O sargento-mor José Miguêns é, desde a passada sexta-feira, 5 de janeiro, o presidente do Núcleo de Elvas da Liga dos Combatentes, substituindo no cargo o tenente-coronel Luís Franco.

O objetivo, segundo revela o novo presidente, é dar continuidade, entre outros, à realização de diferentes cerimónias militares, sempre com vista “a evocar a memória dos combatentes”, sobretudo as de 9 de abril (Dia do Combatente) e de 11 de novembro (Armistício da Grande Guerra).

José Miguêns dirige ainda “palavras de apreço” a Luís Franco, pelo trabalho desenvolvido, ao longo dos últimos três anos, que se mantém na direção do núcleo, mas noutras funções.

Já no próximo domingo, o Núcleo de Elvas da Liga dos Combatentes marcará, como é habitual, presença nas cerimónias dos 365 anos da Batalha das Linhas de Elvas, depois de ter participado na reunião de coordenação promovido pela Câmara Municipal.

O vice-presidente do Núcleo é agora Jorge Louro, enquanto Paulo Galego assume o cargo de secretária e José Camponês o de tesoureiro.  A função de vogal é assumida por Guilherme Guerra e a de vogal suplente por Luís Franco.

A Lotaria Clássica desta semana tem como imagem o Aqueduto da Amoreira, em Elvas.

Anda à roda na próxima segunda-feira, 15 de janeiro, dia seguinte às comemorações do 14 de janeiro, dia da cidade e feriado municipal em Elvas.

“Valoriza-te” é o nome do projeto do Centro Humanitário de Elvas da Cruz Vermelha Portuguesa que foi premiado, com um valor monetário de 44 mil euros, pelo BPI Fundação La Caixa, no âmbito dos Prémios Infância 2023.

Este projeto, como adianta Isabel Mascarenhas, diretora da Cruz Vermelha de Elvas, pretende “valorizar as competências das crianças e jovens, e baseia-se, essencialmente, “nos problemas de saúde mental identificados nestas faixas etárias, pelo que a prevalência destes problemas tem consequências a médio e longo prazo a nível social, individual e também um grande impacto económico”.

Os beneficiários deste projeto são as crianças dos 5 aos 15 anos, das escolas do concelho de Elvas. Isabel Mascarenhas acredita que “estes problemas são um fator de risco para percursos de exclusão social, que têm impacto social, na vida familiar e no desenvolvimento escolar, pelo que a atuação precoce, neste tipo de problemáticas, será vantajosa na transição entre a adolescência e a vida adulta”.

A diretora do Centro Humanitário de Elvas da Cruz Vermelha Portuguesa adianta que serão várias as atividades a ser desenvolvidas junto das crianças e jovens, nomeadamente, com o obejtivo de “promover capacidades socais e gestão de impulsos, redução dos níveis de ansiedade, redução dos conflitos em contexto escolar, capacitação dos jovens para escolha consciente do percurso escolar, desafios da parentalidade que prevê um trabalho mais próximo com os pais e ainda primeiros socorros pediátricos psicológicos”.

Para a implementação deste projeto, que tem a duração de um ano, a Cruz Vermelha de Elvas conta com uma equipa composta por psicólogo e uma assistente social, bem como algumas entidades parceiras, como é o caso da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens. Aquilo que se pretende, acrescenta, é “trabalhar de forma articulada e concertada, nos agrupamentos de escolas com os profissionais que lá existem e complementar a intervenção existente”.

Isabel Mascarenhas espera que este projeto possa ter um impacto positivo e que tenha uma continuidade ao longo do tempo porque, segundo diz, “intervir nas crianças é uma forma de empoderamento das gerações futuras”.

A Associação campomaiorense “Agora Quer’Arte” pretende alargar o seu leque de atividades não só a espaço culturais da vila, mas também a outras faixas etárias.

Duarte Silvério, um dos responsáveis pela associação, adianta que se pretende dar “palco aos mais velhos”, através da iniciativa “Chá das 5”. Esta atividade, garante, “é muito divertida, não é um espetáculo, mas queremos passar uma tarde com essas pessoas, levando-as a alguns espaços culturais do concelho”, acrescenta.

Já “Arte Viva” é outro dos projetos a desenvolver, no espaço.arte, revela Leonor Alegria, explicando que se pretende “para além de mostrar as artes performativas, como teatro, dança e música, querem mostrar que “a arte pode ganhar vida”. Por isso, naquele espaço museológico pretendem dar vida às obras que lá estão exposta.

Depois de mais de um mês de festa, com muita atividade e várias atrações para miúdos e graúdos, o evento “Elvas Cidade Natal” chegou este domingo, 7 de janeiro, ao fim, com mais uma atuação das Roncas d’Elvas na Praça da República.

Reconhecendo o crescimento do evento da sua primeira para esta segunda edição, sendo a iniciativa que, atualmente, “mais pessoas envolve” na cidade, o vereador Cláudio Monteiro, responsável pela sua organização, diz-se “muito satisfeito” com o resultado alcançado.

“O evento cresceu em dias, cresceu até mesmo nas próprias estruturas e nas diversões”, garante, assegurando que estiveram envolvidas mais de três mil pessoas, dado que grande parte das atividades promovidas contaram com a participação da comunidade escolar, IPSS e associações do concelho. Trata-se, segundo diz, de um evento “feito pelos elvenses e para os elvenses”, ainda que “sempre a pensar no visitante e no turista”.

Com a criação e a aposta em novas iniciativas, como o primeiro Encontro de Capotes, o “Circo Mágico de Natal”, espetáculo do “Quebra-Nozes” e os workshops de decoração e culinária, Cláudio Monteiro garante que a cidade conheceu, por esta quadra festiva, um “dinamismo diferente”.

Ainda assim, o vereador não tem dúvidas que o evento tem ainda “muita margem de progressão”: “já estivemos a pensar em algumas situações, que precisam de ser melhoradas, porque só assim faz sentido nos eventos, mas acho que a margem de progressão já vai ser bastante visível no próximo ano”.

Atrair visitantes e turistas a Elvas, com a aposta feita, entre outros, na pista de gelo, foi também um dos grandes objetivos do município com o evento. Na prática, Cláudio Monteiro encara o evento como “uma promoção turística natalícia”, sendo que todos, sobretudo comerciantes, restauração e unidades hoteleiras e de alojamento local, saíram a ganhar, porque as ocupações “cresceram muito face ao ano passado”. “É este o objetivo: é trazer eventos para que as pessoas possam vir a Elvas, comer cá, ficar cá, porque é assim que o PIB cresce, com o dinheiro vindo de fora cá para dentro”, remata.

De recordar que o “Elvas Cidade Natal” teve início a 30 de novembro, envolvendo toda a comunidade escolar e as associações do concelho, tendo contado com o mais diverso tipo de espetáculos, atividades culturais, desportivas e de lazer, que tiveram lugar, não só na Praça da República, mas nos mais diversos espaços municipais da cidade.