Ainda que tenha sido detetada Legionella no Hospital de Santa Luzia, em Elvas, até ao dia de hoje, 5 de janeiro, não há registo de qualquer caso clínico relacionado com esta bactéria.
A garantia é dada à Rádio ELVAS pelo delegado de saúde pública, André Gomes, que adianta que foram já implementadas as devidas “medidas corretivas”, “nomeadamente a realização de choque químico, com a injeção de cloro na água, para erradicar a bactéria”. Agora, adianta o responsável, aguardam-se “os resultados da contra-análise, para se perceber se a intervenção correu com sucesso”.
O delegado de saúde explica ainda que a bactéria foi identificada nas regulares análises de vigilância que são realizadas aos sistemas de água: “existe um programa de vigilância, que está previsto na lei e que é obrigatório, para as infraestruturas de acesso ao público, que implica a realização de análises de três em três meses e foi nesta vigilância que a bactéria foi detetada”.
De recordar que um dos casos mais críticos de Legionella, registado em Portugal, remonta a 2014, quando 12 pessoas morreram no Hospital de Vila Franca de Xira, depois de cerca de 400 terem sido infetadas.
A chamada Doença dos Legionários, provocada por esta bactéria, é uma pneumonia que causa infecções, sobretudo, em ambientes fechados com ares condicionados que não são devidamente limpos.