Cerca de 30 trabalhadores das empresas Marmetal, Margrimar SA e Ala Almeida, que se dedicam à extração e transformação de mármore, estão com salários em atraso desde o mês de setembro.
Estas empresas, localizadas nos concelhos de Borba e Vila Viçosa, fazem parte do Grupo Marble Project Participações SGPS.
Nelson Curvo, representante dos trabalhadores, revela que, “estas pessoas estão já a passar por muitas dificuldades financeiras”, uma vez que continuam com salários em atraso e, inclusive “o subsídio de Natal também não foi pago”. Nelson acrescenta que “por parte da empresa não temos comunicação nem feedback absolutamente nenhum”.
Tudo começou, esclarece este trabalhador, “em agosto quando vimos a pedreira a parar com falta de gasóleo, a fábrica a parar com falta de matéria-prima, até que chegou a um ponto que tudo parou”.
Os contratos destes trabalhadores estão suspensos desde o final de novembro, altura em que deixaram de trabalhar e pediram auxílio à Autoridade para as Condições de Trabalho, bem como à Segurança Social, estando a receber 60% do seu vencimento, algo que Nelson Curvo assume “não é nada fácil”.
Nelson Curvo garante ainda que, e apesar de não verem “uma luz ao fundo do túnel”, esta semana os trabalhadores vão solicitar apoio jurídico para tentar resolver a situação.
Três empresas de extração e transformação de mármore, sendo uma no concelho de Vila Viçosa e duas no de Borba, que estão paradas desde novembro, altura em que os cerca de 30 trabalhadores com salários em atraso deixaram de exercer as suas funções.