Nesta época festiva em que nos encontramos e tendo presente o forte fluxo rodoviário que faz sentir por este dias, a PSP está a desenvolver, até 3 de janeiro, a Operação “Festas seguras 2023/2024”.

O objetivo, explica o Comissário Rui Massaneiro, Comandante da Divisão Policial de Elvas, passa por, “adequar e concentrar a sua capacidade operacional, de forma a aumentar o sentimento de segurança dos cidadãos, nas áreas comerciais e locais de grande concentração de pessoas, assegurando um elevando índice de visibilidade, para prevenir eventuais crimes, que possam ser cometidos”.

Por outro lado, a PSP adota também uma vertente preventiva em Elvas, em zonas comerciais, onde há grande aglomeração de pessoas, e ao nível rodoviário, nas entradas e saídas da cidade. Inserida nesta Operação, a PSP adota uma vertente preventiva, através do aumento da visibilidade em todas as áreas de atuação, nomeadamente numa perpetiva de: “prevenção, resposta a solicitações, atendimento do público, reação a incidentes, manutenção e reposição da ordem pública, investigação criminal, licenciamentos e fiscalização administrativa, ao nível do trânsito, gestão e policiamento de eventos, que se traduz no reforço da presença policial em zonas comerciais e de maior fluxo rodoviário, que aumenta substancialmente, nas entradas e saídas da cidade e zonas turísticas da cidade”, adianta o Comissário Rui Massaneiro.

No que diz respeito ao fluxo rodoviário, que por esta altura aumenta, devido às deslocações, o Comissário Rui Massaneiro afirma que haverá ações de sensibilização, por parte da PSP. O Comandante da Divisão Policial de Elvas deixa alguns conselhos aos condutores: “quem conduzir nesta altura do ano que faça uma condução prudente, prepare as viagens de longo percurso, veja se o veículo está em segurança e não ingira bebidas alcoólicas, porque todo o cuidado é pouco e os condutores devem privilegiar uma condução adequada às condições da via e às características do veículo”.

Paralelamente a esta Operação, a PSP desenvolve uma outra denominada de “Montra Segura, na segurança não há assaltos”, que pretende prevenir qualquer tipo de crime em espaços comerciais. Rui Massaneiro apela aos comerciantes para que “não tenham grandes quantias de dinheiro na caixa registadora, nem valores à vista do cliente”.

Para aquelas pessoas que se ausentam da sua residência, mediante pedido formulado a esta força de segurança, à semelhança do que acontece no verão a PSP “faz um patrulhamento nessa residência, várias vezes ao dia, para que as pessoas possam estar descansadas, fora da sua habitação e sem sobressaltos”.

PSP que intensifica o patrulhamento e ações de fiscalização e sensibilização, nas zonas de maior aglomeração de pessoas e nas principais vias de acesso à cidade, até dia 3 de janeiro, de forma a manter aumentar o sentimento de segurança junto da população.

Com as muitas deslocações previstas para estes dias, tendo em conta as tradicionais reuniões familiares, por ocasião da celebração do Natal já este fim de semana, há cuidados que devem ser tidos em conta.

Nesse sentido, o comandante dos Bombeiros de Elvas, Paulo Moreiras, e deixando alguns alertas à população, lembra que as pessoas devem procurar fazer as suas viagens “com tempo”. “Não andem a correr de um lado para o outro”, aconselha.

“A ingestão de alimentos e bebidas deverá ser também feita em consideração com a viagem que vão fazer. Se conduzirem, não bebam e isso sim poderá reduzir o risco associado aos acidentes rodoviários”, assegura o comandante.

Sem previsão da ocorrência de aguaceiros, mas com temperaturas “extremamente baixas”, Paulo Moreiras lembra ainda que é importante adequar a condução às condições meteorológicas.

Por outro lado, e devido às baixas temperaturas, o comandante apela aos cuidados a ter com a utilização de lareiras ou braseiras. “Tenham cuidado com a questão da ventilação dos espaços, para não criar males maiores”, aconselha, lembrando ainda que as pessoas não devem depositar cinzas nos contentores do lixo, situação que acaba sempre por causar “alguma atividade operacional” aos bombeiros, com “algum combate a incêndios em detritos confinados, já para não falar na destruição de património, que é de todos nós”.