O auditório do IPDJ de Portalegre acolheu, no passado dia 18 de novembro, a apresentação da recandidatura de João Pedro Meira à Federação de Portalegre da Juventude Socialista (JS) para o mandato de 2023/2025.
Perante uma plateia de mais de 150 militantes e simpatizantes da JS e do Partido Socialista (PS), João Pedro Meira começou por fazer um balanço do mandato federativo ainda em curso. “Nestes dois anos afirmámos o Alto Alentejo através de uma Federação dinâmica e unida, que passou de quatro para 11 concelhias eleitas e Defendemos a Democracia com a formação dos nossos jovens e militantes, onde a “Academia Salgueiro Maia” foi o maior exemplo desse trabalho”, revelou.
O líder distrital dos jovens socialistas afirma que é recandidato porque se “vivem tempos desafiantes, onde a intolerância, a perseguição étnico-racial, a discriminação religiosa e de género voltaram a minar o nosso dia-a-dia”. “É essencial que ao extremismo nós respondamos com educação, com informação e com a formação dos nossos quadros para que eles sejam os mensageiros da renovação lá fora”, disse ainda.
Refletindo sobre os atos eleitorais que terá pela frente no próximo mandato, João Pedro Meira diz o seguinte: “temos de ir para esses combates de cara lavada, com um rosto renovado, mas com a garantia do legado que deixamos ao país, de transformações sociais, de aumento dos rendimentos e da dignidade aos mais velhos”. “Sairemos à rua inconformados, porque somos progressistas, antirracistas, antifascistas, ecologistas e feministas e diremos a todos os que não comungam destes ideais que jamais passarão”, screscenta ainda.
O também secretário nacional da JS finaliza a sua intervenção desafiando os presentes: “avancemos todos juntos, porque somos socialistas, defendemos a justiça social e um país digno, onde as pessoas independentemente de onde nasçam, da escola que frequentem ou dos pais que tenham, têm acesso às mesmas condições de partida”.
A sessão contou ainda com a intervenção de Mário Ceia. “Além de toda a confiança, a concelhia de Portalegre estará sempre aqui para ti incondicionalmente, seja qual for a luta, seja onde for a luta e seja quando for a luta”, disse o recém-eleito presidente da JS Portalegre.
“Hoje estamos aqui perante uma candidatura forte que procura mostrar aos jovens que somos uma estrutura que tem causas, mas acima de tudo que tem propostas, e que não vamos abrir portas para que alguns, com banha da cobra, capitalizem as frustrações dos nossos jovens”, assume também a recém-eleita presidente da JS Arronches, Mafalda Flores.
Já Nuno Mocinha, membro do secretariado federativo do PS e ex-presidente da Câmara Municipal de Elvas, disse ser “importante motivar os jovens, dar-lhes uma palavra de esperança, de estímulo, de lhes dizer para acreditar”. “Se não forem os jovens deste território a acreditar que valemos a pena, não conseguiremos convencer ninguém aqui a fixar-se e investir”, disse ainda.
Na sua intervenção, o deputado Ricardo Pinheiro assumiu o orgulho que sente “pela forma como a JS acreditou que era possível pegar em todo o tipo de pessoas e apresentar-se altamente preparada para ter um pensamento crítico e para combater a direita que se quer instalar no distrito de Portalegre”, reiterando que “precisamos destes níveis de competência dos nossos jovens para esse combate”.
“Temos de dar condições para que as novas gerações possam ter uma mão na decisão, não podemos só ouvir os jovens, temos de os convidar a participar e a decidir”, disse, por sua vez, Luís Moreira Testa, presidente da Federação de Portalegre do PS. “Temos uma obrigação perante a História, a de defender o estado de regime democrático em que acreditamos, mais do que defender o Partido Socialista aos dias de hoje, a nossa obrigação é defender a democracia”, acrescentou.
A sessão contou com a presença de representantes das 11 concelhias eleitas da JS, dos presidentes das Federação da JS de Leiria e Évora e de vários dirigentes locais e regionais, como António Ceia da Silva, Margarida Curinha, Miguel Rasquinho, Joaquim Diogo e Manuel Valério.