A Liga Portuguesa Contra o Cancro está a promover o seu tradicional peditório nacional, desde a passada quarta-feira, 1 de novembro. Trata-se de uma iniciativa fundamental para dar resposta às muitas necessidades que os doentes oncológicos e famílias enfrentam, no que toca a prestação de diversos apoios de cariz social, psicológico e até jurídico.
Sendo esta uma instituição “independente”, que não recebe qualquer outro tipo de ajudas ou subsídios, estes apoios aos doentes e famílias, explica a coordenadora do Grupo de Apoio de Portalegre, Cristina Bruno, só são possíveis graças a este peditório, que decorre até domingo, dia 5.
As verbas angariadas servem, para além daquilo que é o apoio social, jurídico e ao nível das psiconcologias, para a “aquisição de próteses e cabeleiras e para a investigação”.
Até domingo, qualquer pessoa vai encontrar, nas ruas e supermercados de todo o país, sobretudo, voluntários, que estão devidamente identificados, a realizar este peditório. “Estão identificados com um colete vermelho, com uma lata ao peito, a dar a cara pela Liga e a pedir às pessoas se querem contribuir para a Liga Portuguesa Contra o Cancro”, revela a responsável.
Ao longo do ano, e através das várias extensões, como aquela que já existe em Elvas, a Liga vai conseguindo angariar algumas verbas, com as mais diversas atividades promovidas, como espetáculos ou caminhadas. Contudo, “a grande entrada de dinheiro” acontece com este peditório, pelo que Cristina Bruno considera que este faz “toda a diferença”.
Cristina Bruno diz ainda que, e porque vai sendo raro existir uma família em que não haja casos de cancro, os portugueses têm-se mostrado sempre “muito solidários” com a causa.
Como são cada vez menos aqueles que participam nestes peditórios, este ano, a Liga Portuguesa contra o Cancro lançou a campanha para recrutar novos voluntários, com o mote “Os Heróis da Liga”.