Uma formação técnica sobre “Instalação e Gestão de Pastagens”, que irá ser lecionada, em contexto de campo, durante toda a campanha agrícola, teve início esta terça-feira, 31 de outubro, com uma primeira sessão no auditório do pólo de Inovação de Elvas do Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV).
Numa organização conjunta do INIAV, a Sociedade Portuguesa de Pastagens e Forragens, o Centro de Competências do Pastoreio Extensivo e a Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural, esta formação, como explica o diretor do pólo de Elvas do INIAV, Benvindo Maçãs, tem por objetivo tornar as produções de pastagens “mais eficientes”, a “forma mais barata de se conseguir unidades forrageiras para a alimentação dos animais”.
Com vários desafios pela frente, numa altura em que estão a ser implementadas novas medidas do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum em Portugal (PEPAC), Benvindo Maçãs assegura que é precisamente daí que surge a oportunidade de se promover esta formação.
Ainda que esta seja uma formação técnica, nesta primeira sessão, explica ainda Benvindo Maçãs, o INIAV quis reunir diversas entidades para que fosse feito “um enquadramento” das medidas do PEPAC e “justificassem a importância das pastagens”
Para Custódia Correia, da Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural, esta formação é “um bom exemplo” daquilo em que se deve apostar. “Estamos aqui para formar técnicos, que são a ligação que nos permite chegar ao agricultor”, adianta, assegurando que é importante esta formação realizar-se ao longo do ano, uma vez que acompanha o ciclo da pastagem.
A par deste tipo de formações, Custódia Correia dá ainda conta de uma nova ferramenta, a plataforma do Sistema de Conhecimento e Inovação da agricultura, a ser lançada, na sexta-feira, pelo Ministério da Agricultura.
Esta formação divide-se em cinco sessões, que decorrem até junho e visa contribuir para o aumento da eficiência da gestão das pastagens permanentes de sequeiro e alinhar as unidades de produção com o conhecimento e cumprimento dos ‘Compromissos’ de forma a se atingirem as metas do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum em Portugal (PEPAC) 2023 – 2027, numa perspetiva de aproveitamento adequado de recursos, melhoria do rendimento e valorização ambiental.