A Cooperativa Agrícola de Olivicultores de Vila Boim recebeu, na tarde desta quinta-feira, 26 de outubro, uma ação de esclarecimento relacionada com os furtos de azeitona, no âmbito da operação “Campo Seguro”, da GNR.
Um dos temas em cima da mesa foi a questão da necessidade da apresentação da queixa, por parte dos produtores, quando lhe é furtada azeitona, até porque, caso contrário, sem denúncia e evidências do crime, o trabalho da GNR fica mais difícil.
Nesse sentido, os militares apelaram aos cerca de dez produtores que participaram nesta ação, para que alertem, mesmo em situação de uma mera desconfiança, as autoridades, de forma imediata, seja por telefone ou email.
A presidente da direção da cooperativa, Maria Luísa Salsa, uma das participantes desta sessão, que diz ser necessário que todos colaborem, denunciando os furtos, garante que esta reunião foi “muito produtiva”. “Se as pessoas não fizerem queixa, a GNR não tem como atuar”, assegura.
Lamentando a pouca afluência a esta sessão, a responsável assegura que era de esperar que, este ano, e “ao preço que está a azeitona”, os furtos pudessem “duplicar ou triplicar”.
Desta reunião, Maria Luísa Salsa destaca ainda a necessidade de se tentar, junto da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), que se consiga levar o Governo a legislar a proteção da apanha da azeitona, à semelhança daquilo que já acontece com pinhas e amêndoas.