“A Chama da Solidariedade” tem passado por vários concelhos do distrito de Portalegre, sendo que ontem esteve em Fronteira Alter do Chão e Monforte.
Leia na íntegra o comunicado enviado pela organização:
“E ao segundo dia da viagem da “Chama da Solidariedade” pelo distrito de Portalegre a sensação de quem acompanha o périplo é de que o espírito solidário está forte e bem presente entre as gentes do Alto Alentejo, apesar de todas as dificuldades que um território despovoado, empobrecido e longe dos grandes centros, e em especial do litoral, sente diariamente e de forma intensa.
Ainda assim, contra tudo e, em especial, nestes dias contra o intenso calor, as comunidades dos diferentes concelhos tem dito presente e feito a festa acontecer.
A segunda etapa do périplo da Chama da Solidariedade pelo distrito de Portalegre terminou em Monforte, tendo o dia começado em Fronteira e, entretanto, passado por Alter do Chão.
“Obrigado por cuidarem dos nossos avós ou bisavós. Seremos eternamente gratos a todos e espero que tenham tido um dia ótimo”. “Estamos aqui para agradecer a todas as instituições o bem que recebemos, fruto do vosso trabalho, e retribuir um pouco do bem que nos fazem”. “Obrigado a todos os que cuidam dos idosos e das pessoas portadoras de deficiência. O vosso trabalho é muito importante. Acreditamos que não é fácil desenvolver as vossas tarefas diárias e, por isso, obrigado”.
Estas foram algumas das mensagens que um grupo de petizes alunos do Agrupamento de Escolas de Monforte João Maria Carriço dedicou às IPSS do concelho na receção à Chama da Solidariedade no concelho. Perante uma plateia repleta de utentes das instituições do concelho, mas também de muitos anónimos populares, Monforte foi a capital da solidariedade no fecho do segundo dia da volta solidária da flama da solidariedade por terras do Alto Alentejo.
Antes, na partida para a segunda etapa da volta solidária a Portalegre, a Chama esteve em Fronteira, onde as duas instituições do concelho se fizeram representar de forma numerosa, mas igualmente muito entusiástica, com especial destaque para a forma como os mais pequeninos, mas também os mais idosos, em conjunto, mostram, através da música, o bom trabalho que está a ser feito nas IPSS locais.
Já em Alter do Chão, o momento foi de reconhecimento, com o edil Francisco Miranda, e que durante 16 anos foi provedor da Santa Casa da Misericórdia local, a deixar rasgados elogios à liderança da CNIS.
“O padre Lino Maia é uma personalidade fundamental dos séculos XX e XXI no nosso país, com um trabalho de excelência em prol das IPSS. Quando ele defende as IPSS, não está a fazer mais do que a defender as pessoas que mais precisam e que as instituições apoiam”, afirmou Francisco Mirando, que acrescentou ainda: “Ao longo dos anos as dificuldades das instituições têm aumentado, com as exigências do Estado, que, no entanto, não paga devidamente a excelência do trabalho destas casas”.
Pela forma calorosa com que tem sido acolhida em todos os concelhos, a Chama da Solidariedade, que nunca se apaga, tem ganho força e vida pelo espírito das comunidades por onde tem passado, algo fundamental para os territórios onde tem levado o seu calor solidário das demais IPSS nacionais.
Esta quarta-feira, a Chama da Solidariedade passa por Elvas, Campo Maior e Arronches.