O Município de Portalegre vai avançar, nos próximos tempos, com um conjunto de obras, que visa melhorar as condições de vida da população do concelho, mas não só.
Para dar resposta a situações de emergência, para quem, a nível nacional, possa precisar de um teto, no imediato, a autarquia vai proceder à requalificação de um apartamento, até porque, diz a presidente, Fermelinda Carvalho, hoje em dia, está-se “mais desperto para este tipo de matérias”. “Há situações que ocorrem na vida das pessoas e que as pessoas precisam de um teto de imediato. Não é para ninguém ficar lá a morar eternamente, mas é para darmos reposta a situações que ocorram no concelho, mas também a nível nacional”, explica a autarca.
Com um prazo de execução de 150 dias, a empreitada deste apartamento de transição foi adjudicada pelo valor de 85.993 euros, cofinanciada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Com este investimento, a Câmara Municipal de Portalegre concorre para o aumento da Bolsa Nacional de Alojamento em mais oito vagas, pretendendo ajudar a colmatar a necessidade de soluções nesta área.
Outra das intervenções a realizar diz respeito à reabilitação de um antigo imóvel, localizado a 300 metros da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais, que será transformado em residência de estudantes, com 24 camas. Esta obra, diz Fermelinda Carvalho, serve para ajudar a fazer face ao problema do alojamento, quando o Politécnico de Portalegre continua a ter “muita procura”.
As 24 camas serão distribuídas por quartos individuais e duplos, “permitindo a promoção de um ambiente confortável e humanizado, fomentando-se assim a convivência, camaradagem e o espírito de comunidade”. Esta empreitada é cofinanciada pelo PRR, terá o valor de 779.072 euros e um prazo de execução de 180 dias.
