O Movimento Cívico por Elvas (MCPE), através de comunicado, revela que “continuará a desenvolver os projetos que estiveram na base do seu programa eleitoral e mereceram a confiança da maioria dos elvenses”.
No entanto, lamenta que, na reunião de Câmara realizada ontem, 12 de julho, em Barbacena, “a vereadora Tânia Rico, eleita pela coligação PSD/CDS, tenha enveredado por um caminho que em muito poderá prejudicar o concelho de Elvas e os elvenses, ao fazer retirar da Ordem de Trabalhos o ponto relativo à alteração da Carta Municipal de Habitação e Estratégia Local de Habitação”.
No comunicado, pode também ler-se que “foi também lesada uma das associações mais antigas do concelho, o Clube de Tiro e Caça de Elvas, ao ser também retirado da ordem de trabalhos o seu pedido de apoio financeiro”.
O MCPE afirma estar “consciente que a lei é para cumprir, mas por vezes motivos de força maior, como prazos de entregas ou fechos de candidaturas, poderão ter de levar a uma compreensão especial por parte dos autarcas, ainda mais quando foi dito que se poderia utilizar todo o tempo necessário para a leitura e análise dos respetivos documentos, que já constavam na ordem de trabalhos”.
O MCPE adianta: “não queremos acreditar que o PSD, a partir desta data, adote posições contrárias aos interesses do concelho de Elvas e dos elvenses”.
“Infelizmente, perdemos uma vereadora que, embora na oposição, soube vestir a camisola de Elvas, para ganharmos uma vereadora que vem dar continuidade a uma política errada que o PSD sempre tem feito”, remata o MCPE.