O ainda presidente do clube, Rafael Jeremias (na imagem), que perdeu as eleições no passado dia 2, para a lista liderada por Nuno Malagueira, explica que esta situação, relativa a uma dívida, que atualmente ascendia ao 22 mil euros, já se arrastava há mais de 20 anos.
“Foi um problema que passou de direções em direções: era uma dívida que ficou num banco; esse banco, entretanto, vendeu a dívida a uma empresa e essa empresa queria-nos cobrar. Foi quando comprámos a carrinha nova, que viemos a saber que tínhamos essa situação no Banco de Portugal”, começa por contar.
Jeremias garante que era “extremamente difícil ter o clube em movimento” e ter de pagar a dívida, que começou por “dez mil euros”. “Quando descobrimos ia em 18 mil euros e, atualmente, em 22 mil”, adianta.
Ainda que a sua direção tenha sido acusada de não conseguir resolver o problema, até no próprio dia das eleições, Rafael Jeremias garante que estiveram “sempre a trabalhar” nesse sentido. “Arranjámos os papéis das pessoas que estiveram na altura; um dos diretores disse que a dívida estava paga; avançámos com os papéis para o Banco de Portugal, mas obtivemos a mesma resposta que em março de 2021: que tínhamos de pagar e não havia volta a dar”, relata.
Sem desistir, a direção voltou a “atacar” com o advogado e os documentos que comprovavam que a dívida estava, efetivamente, paga, sendo que, logo após as eleições, foi-lhe dada a notícia de que, realmente, o clube “tinha razão” e que o nome do GUS ia ser retirado do cadastro do Banco de Portugal.
Considerando que a equipa conseguiu “tirar uma pedra do sapato” da futura direção do GUS, Rafael Jeremias explica que as obras no estádio, relativas aos relvados sintéticos podem agora ser uma realidade.