A adesão à greve dos professores, esta terça-feira, 31 de janeiro, foi “enorme”, no Agrupamento de Escolas de Campo Maior, pelo que as atividades letivas, na vila, estão hoje reduzidas a um número “muito residual”.
No Centro Escolar Comendador Rui Nabeiro, revela o diretor do Agrupamento, Jaime Carmona, e ao nível do primeiro ciclo, “das 18 turmas não houve nenhuma que tivesse aulas”. No pré-escolar, “apenas uma turma está a funcionar”. Já no segundo ciclo, apenas dois dos cerca de 17 professores estão hoje ao serviço.
Na Escola Secundária de Campo Maior o número de professores em greve é “também bastante significativo”. Sem se querer “comprometer” com os dados, Jaime Carmona aponta para uma adesão a rondar entre os 75 e os 80%, só na Secundária.
Muitos destes professores, garante ainda o diretor, fizeram esta manhã questão de se deslocar a Portalegre, onde decorre a manifestação convocada pela Fenprof.
A classe docente, nesta manifestação, entre outros, reivindica o fim da precariedade dos professores contratados, critica a burocratização do ensino, alerta para o perigo da municipalização do ensino e queixa-se das quotas na progressão da carreira.
