As ruas de Barbacena encheram-se de gente, na tarde deste domingo, 22 de janeiro, para uma das festas mais esperadas pelas pessoas da terra, sobretudo agora, quando já não se realizava há três anos, devido à pandemia: a festa de São Sebastião, que é feita de missa, procissão, venda de bolos, leilão de fogaças e de muito convívio.
Depois de uma missa, na Igreja Matriz, que juntou o atual a dois dos antigos párocos de Barbacena, durante cerca de uma hora foram largas as dezenas de pessoas que se juntaram para uma procissão pelas principais artérias da freguesia, acompanhada pela música da Banda de Alegrete.
Em declarações à Rádio ELVAS, Jorge Madeira, o presidente da União de Freguesias de Barbacena e Vila Fernando, assegura que esta é uma festa “muito importante”, por ser uma tradição com “muitos e muitos anos” de existência. Por esta ocasião, a população de Barbacena cresce, uma vez que, quem está fora, regressa: “são filhos da terra e nesta data toda a gente vem, de um modo geral”.
Depois da procissão, realizou-se, junto ao pelourinho, o leilão das fogaças, bem como a venda dos tradicionais bolinhos de São Sebastião que, de acordo com Jorge Madeira, já há várias décadas, eram enviados para aqueles que combatiam na Guerra do Ultramar.
A nova Comissão de Festas de Barbacena também quis ter uma palavra a dizer nesta homenagem a São Sebastião, sendo que, na noite de ontem, retomou a organização de um baile que já não se realizava há vários anos. Foi um baile “muito animado” que, segundo Ana Filipa Madeira, da comissão, contou com a participação de “muita gente, até de terras vizinhas”. Com esta nova comissão, esta jovem garante que as tradições de Barbacena nunca vão cair em esquecimento.