São Vicente celebra o seu santo padroeiro com procissão e concerto

A freguesia de São Vicente e Ventosa, no concelho de Elvas, celebrou, na tarde deste sábado, 21 de janeiro, o dia do seu santo padroeiro, ainda que por antecipação, uma vez que o dia de São Vicente é celebrado a 22 de janeiro e não a 21.

Depois da eucaristia, foi hora dos fiéis – em menor quantidade que aquilo que é habitual -, saírem à rua, para acompanhar a procissão, pelas principais artérias da aldeia, ao som da Banda 1º de Dezembro, de Campo Maior.

Segundo o presidente da Junta de Freguesia, João Charruadas, esta celebração, um dia antes daquilo que é suposto, aconteceu assim para não coincidir com a tradição de São Sebastião, na freguesia ao lado, de Barbacena. A alternativa seria este sábado ou o próximo. “Em conversa com o senhor padre, decidimos fazer no dia 21, para comemorar o padroeiro, um santo mártir, que representa a freguesia, com a missa, a venda dos bolos, a procissão e terminamos com um concerto da Banda 1º de Dezembro, de Campo Maior, no salão da junta”, explica João Charruadas.

A oferta, por parte da junta, de um concerto à população, por esta ocasião, aconteceu pela primeira, sendo que, até então, o dia era sempre assinalado apenas com as tradicionais cerimónias religiosas.

Maria Carlota, que não faltou à cerimónia, diz, ainda assim, não concordar com a celebração deste dia de São Vicente por antecipação. “Podiam ter trocado com Barbacena, porque Barbacena foi ontem e nós era amanhã, que é mesmo o dia de São Vicente”, comenta. Também Maria Reis é da opinião que o dia de São Vicente deveria ser celebrado a 22 de janeiro. “Há muita gente que não aceita a mudança. Eu também não estou muito de acordo, mas a nossa fé salva-nos”, assegura.

Já o maestro da Banda 1º de Dezembro, Francisco Pinto, explica que foram chamados a marcar presença nesta cerimónia, depois de já terem atuado nas últimas festas de verão da freguesia: “o presidente da junta falou connosco, ficou contente da última vez que cá estivemos e surgiu a oportunidade de virmos, mais uma vez, mostrar o nosso trabalho e a nossa evolução.