No ano de 2021, a Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) disponibilizou mais de um milhão e 500 mil euros para aquisição de medicamentos, próteses e alimentação, entre outros, para os doentes mais carenciados.
Ao nível do distrito de Portalegre, até Julho deste ano, “o grupo de apoio já gastou mais de 15 mil euros para aquisição dos medicamentos dos cerca de 80 doentes apoiados”, de acordo com a voluntária e coordenadora Cristina Bruno. “Nós apoiamos a 100 por cento as pessoas que têm insuficiência económica comprovada, porque não dá para todos. Depois temos toda a parte dos apoios sociais, que vão aumentar, e estamos a falar de comparticipação de rendas de casa ou de contas de eletricidade. Para não falarmos de todo aquele apoio ao nível das próteses, cabeleiras, suportes mamários, lenços e turbantes, tudo a custo zero. E depois temos o apoio psico oncológico que se destina a todas as pessoas, tenham dinheiro ou não”.
Por outro lado, e pela primeira vez, “no pós pandemia, têm vindo a aparecer pedidos de cabazes de alimentos, algo que não tinha acontecido nos últimos quatro anos. O número de casos tem vindo a aumentar, assim como os de pedidos de apoio, sobretudo nesta fase, uma vez que é quando as pessoas começam a ir ao médico”.
O Grupo de Apoio de Portalegre, foi criado para dar apoio ao doente oncológico através da Liga Portuguesa Contra o Cancro e é constituído por uma comissão coordenadora composta por 30 voluntárias.