A Escola Superior Agrária de Elvas (ESAE), do Instituto Politécnico de Portalegre (IPP), assinalou esta sexta-feira, dia 14, os seus 26 anos. As comemorações tiveram início com os habituais discursos, nos quais ficou bem explícita a intenção da instituição em alargar a sua oferta formativa a outras áreas, além da agricultura.
A diretora da escola, Rute Santos, refere que “esta ideia não é peregrina e poderá fortalecer ainda mais a instituição elvense. Um dos desafios é, de facto, acomodar o felizmente crescente número de estudantes que temos vindo a acolher na nossa escola, bem como abrir as áreas de formação para nos adequarmos ao paradigma e à realidade da procura do ensino superior, não desvirtuando o trabalho desenvolvido nos últimos 26 anos”.
Para que o alargamento da oferta formativa da escola seja possível, “é necessário alterar a designação da escola, uma vez que por se tratar de uma escola agrária fica muito limitada à área da agronomia e cuidados veterinários. Por outro lado, é essencial haver um trabalho de cooperação com a industria e comas empresas da região para ver o que é preciso”, de acordo com Luís Loures, presidente do Instituto Politécnico de Portalegre.
Também Rondão Almeida, presidente da câmara de Elvas, defende a mudança de nome da instituição de ensino superior para que “passe a designar-se de Escola Superior de Elvas. Ainda bem que o presidente do IPP tem ouvido as minhas preocupações e teve oportunidade de referir aqui que está disposto a fazer o que for preciso para que nesta escola surja uma oferta formativa mais ampla”.
Nesta comemoração, entre outros momentos, foram homenageados os colaboradores que colaboram com a ESAE-IPP há 25 anos, realizou-se uma palestra do Coronel Manuel Teles Grilo intitulada: “ESAE-IPP e Exército Português: uma parceria em torno do património” e alguns momentos musicais com Anabela Carrilho.