Faz esta segunda-feira, 26 de setembro, um ano que o Movimento Cívico por Elvas (MCPE), liderado por Rondão Almeida, ganhou as eleições autárquicas.

Em conferência de imprensa, realizada esta tarde, José Bagorro, membro do MCPE, garantiu que esta vitória eleitoral veio, entre outras coisas, colocar um ponto final no “desequilíbrio financeiro” da autarquia de Elvas. “Perante a gestão ruinosa, que estava a ser levada a cabo pela maioria do Partido Socialista, os elvenses souberam escolher a verdadeira alternativa política, para por fim ao delapidar do nosso património”, assegura.

“O MCPE soube interpretar os resultados obtidos, que traduziram, da parte dos eleitores, uma vontade na obtenção de um consenso entre as várias forças políticas que elegeram representantes no futuro elenco camarário. Foi essa a leitura que o nosso movimento fez dos resultados verificados e que justifica, plenamente, o estarmos aqui hoje, para assinalarmos o percurso de um ano, em que a gestão do município sofreu as correções necessárias, de modo a encararmos o futuro com justas expectativas do desenvolvimento do nosso concelho”, disse ainda.

Já Ana Isabel Canito garante que o município, desde há um ano a esta parte, realizou “todos os esforços”, com a promoção de vários eventos, a nível desportivo, de cultura e lazer, “muito importantes para o desenvolvimento económico do concelho”. Lembrando a pandemia, que “destruiu o futuro de muita gente”, e a herança, por parte do MCPE, de uma “situação verdadeiramente preocupante”, o atual executivo, assegura, conseguiu “encontrar o caminho”.

Com vista a apoiar os pequenos comerciantes, “do artesanato à restauração”, com todos os eventos realizados, Ana Isabel Canito assegura que os mesmos puderam “vislumbrar uma pequena luz ao fundo do túnel, na recuperação da sua confiança no futuro”.

Esmeralda Soças, por sua vez, assegura que o Movimento Cívico vai continuar “atento à situação financeira do município”, nos três anos de mandato que ainda faltam, adiantando que já foram “tomadas várias medidas” que visam melhorar as condições de vida de todos os elvenses. “Todos os jovens, que frequentem a escolaridade obrigatória, têm direito a transporte escolar gratuito; e todos os bebés, que nasçam no nosso concelho, têm direito a um subsídio de 1.500 euros”, assegura.

Um objetivo já “assumido como prioritário”, por parte do MCPE, revela ainda Esmeralda Soças, é “dar resposta a carências que se verificam na área da habitação”, assegurando que serão feitos todos “os esforços para que todos os elvenses usufruam uma habitação condigna, abrangendo todas as camadas sociais, residentes no concelho”.

Nesta conferência de imprensa, a que se seguiu um momento de confraternização, estiveram presentes muitos dos elementos do MCPE, incluindo o presidente da Câmara, Rondão Almeida, os vereadores Anabela Cartas e Hermenegildo Rodrigues, a presidente da Assembleia Municipal, Graça Luna Pais, para além dos presidentes das Juntas de Freguesia de Caia, São Pedro e Alcáçova, José Galguinho, Assunção, Ajuda, Salvador e Santo Ildefonso, Joaquim Amante, e Santa Eulália, Ana Sofia Alves.

O novo ano letivo arrancou esta segunda-feira, 26 de setembro, na Escola Superior Agrária de Elvas (ESAE), com a receção aos cerca de 100 novos alunos, no auditório desta instituição de ensino superior.

Depois desta receção, seguiu-se uma visita às instalações da ESAE. O objetivo, revela a diretora da instituição, Rute Santos, passa por “acolher da melhor forma os novos alunos, temos muitos alunos deslocados e achámos que era uma forma lúdica e formativa dar-lhe a conhecer, não só a escola, mas também a cidade”.

Assim, esta tarde haverá um peddy-paper, com os novos alunos, que incide em “alguns dos pontos emblemáticos da cidade”. Já amanhã, e com vista a integrar os novos alunos, decorre uma visita ao Museu Militar de Elvas, que é utilizado também em termos letivos para algumas atividades, sendo que, a ideia “é que os alunos conheçam também o Museu e o seu espólio”, adianta Rute Santos.

Depois de dois anos, com diversas restrições, devido à pandemia, este ano letivo arranca dentro da normalidade. A diretora da ESAE revela que “estamos ansiosos para começar, este novo ano, sem essas limitações e podermos ter essa experiência normal de ensino superior, quer para os alunos, quer para nós e isso deixa-nos bastante entusiasmados, a todos”.

Foram os alunos mais antigos que ficaram responsáveis por depois, da receção, mostrar as instalações da ESAE. Olga Fernandes, aluna de terceiro ano, do curso de enfermagem veterinária, foi uma das mentoras da receção dos novos alunos, adiantando que é objetivo “integrar e mostrar aos alunos tanto a Escola onde vão estudar, como a cidade, onde estes vão viver”. Tendo em conta que, este ano não há restrições, Olga, considera que permite ter “uma melhor interação com os novos alunos, vem facilitar a integração deles”.

Quanto às praxes académicas, Olga Fernandes garante que estas estão a ser preparadas, mas principalmente com vista “à integração dos alunos e não para discriminação”.

Falámos também com alguns dos novos alunos. Vânia Rodrigues, veio de Albufeira para estudar enfermagem veterinária, porque adora animais e tem como objetivo tratar deles, até agora está a gostar “bastante” e esta apresentação ajuda-a sentir-se “integrada”.

Já Guilherme Cruz, veio de Ponte de Sor, e escolheu a ESAE principalmente devido à proximidade com a sua cidade, e espera ter convívio e que as aulas correspondam às suas expetativas.

Carlota Pinto, vem de Santarém e ingressou também em enfermagem veterinária. Esta nova aluna garante que “de todas as escolas agrárias, achei que esta era aquela que tinha melhor oferta formativa e prática e espero que as pessoas sejam simpáticas e consigamos aproveitar mais, a nível de convívio e aprender o expectável deste curso e aquilo de que gostamos”:

Ano letivo que arrancou hoje, na Escola Superior Agrária de Elvas, não só com a sessão de boas-vindas, mas também com um programa que leva os novos alunos a conhecerem melhor, quer as instalações desta instituição de ensino superior, como também a própria cidade.