O Conselho de Ministros aprovou este mês o decreto-lei que constitui o Empreendimento de Aproveitamento Hidráulico de Fins Múltiplos do Crato (barragem do Pisão) como empreendimento de interesse público nacional.
A Quercus contesta a Declaração de Impacto Ambiental favorável condicionada da barragem do Pisão, uma vez que “este projeto provocará grandes impactes ambientais. Também não está definida como vai ser feita a relocalização da aldeia do Pisão que vai ser inundada, assim como o realojamento das pessoas”, como nos referiu José Janela (na foto), da Quercus.
“Por outro lado, sabe-se agora que o número estimado de perda de azinheiras será 37.960, em 481 hectares, e de 1.843 sobreiros em povoamento, sem que o estudo tenha avaliado alternativas de localização ao projeto da barragem”, sublinha o ambientalista.
O projeto do Empreendimento de Aproveitamento Hidráulico de Fins Múltiplos do Crato contará com um investimento de 120 milhões de euros, financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).