A exposição ”Um Aqueduto entre Aquedutos” foi inaugurada esta quinta-feira, 23 de junho, na Cisterna da Praça, em Elvas, numa iniciativa desenvolvida pela AIAR (Associação de Desenvolvimento pela Cultura), para assinalar os 400 anos do Aqueduto da Amoreira
Jacinto César, presidente da AIAR, revela que tendo em conta este marco, “dedicou a maioria das suas atividades, este ano, ao Aqueduto da Amoreira”, lamentando “o facto de os elvenses não terem noção do que é o Aqueduto, passam por ele, nem olham, não sabem para que serviu e isso entristece-me um bocadinho e todo o património da cidade deveria ser ensinado nas escolas primárias”.
A exposição conta com dez fotografias do Aqueduto da Amoreira e outras dez são relativas a outros aquedutos do país.
As imagens foram captadas pelo museólogo e investigador na área do Património Cultural da Água, Pedro Inácio, que destaca que o aqueduto de Elvas, “é dos mais belos do mundo, relativamente à sua travessia, tem 1113 metros e, com quatro níveis de arcos, é a maior travessia do mundo”. Pedro Inácio revela que este “é um património muito singular” que aprecia muito, e há algum tempo que faz o levantamento deste tipo de monumento”.
Já o presidente da Câmara Municipal de Elvas, Rondão Almeida, reconhece o trabalho feito pela AIAR, no sentido de “lembrar a todos os elvenses esta obra que nos foi deixada pelos nossos antepassados” e “é extremamente interessante que saibamos assumir responsabilidades na sua manutenção e conservação, para respeitar o que foi feito por esses antepassados”.
Exposição “Um Aqueduto entre Aquedutos” está patente na Cisterna da Praça até dia 4 de julho e de 17 de agosto a 25 de setembro. As visitas decorrem de segunda a sexta-feira, entre as 9 às 18 horas, sob marcação que deve ser feita através do contacto telefónico 268 737 510