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Animal entregue na Abegoaria desaparece durante a noite

Depois de dois dias com um cão, de porte médio, à porta de casa, na zona da Cruz Vermelha, em Elvas, Cátia Gaião decidiu entregá-lo na noite de terça-feira, 24 de maio, no canil municipal.

Esta elvense explica a situação vivida adiantando que o animal assustava os vizinhos que por ali passavam. “Tinha um animal agressivo, há dois dias, à porta de minha casa, atirava-se contra os portões e contra as pessoas, há dois dias que fazíamos queixa na Abegoaria e PSP e ninguém aparece para apanhar o animal, e inclusive as pessoas passavam e ele rosnava constantemente, era um animal agressivo e tínhamos medo dele”.

Pouco depois das 21 horas de ontem decidiu entregar o animal, na Abegoaria. Quando contactou novamente o veterinário, este alegou que já passava do seu horário laboral. “Viemos deixar o cão, porque não podia continuar à porta de minha casa, uma vez que tenho uma criança de três anos e não estava a ser capaz de sair de casa e o veterinário não apareceu, diz que o horário é das seis às oito, não aparece, não atende telefones”.

“Já tínhamos chamado o veterinário várias vezes, ele não aparece no local, apesar de dizer que vai, e não apareceu para recolher o cão, que pusemos dentro numa carrinha, foi também agressivo para a PSP e foi aberta uma participação e tudo”, relata Cátia Gaião.

Na noite de ontem, o veterinário “foi extremamente mal educado tanto para o porteiro, como para o meu marido, por telefone, e não apareceu para abrir o canil, nem recolher o cão”.

Entretanto, de acordo com Cátia Gaião, conseguiram ontem, falar com Tiago Afonso que, “foi muito prestável e arranjou um funcionário que conseguiu um local para o animal ficar”, tendo sido colocado, “junto aos autocarros, porque o funcionário em questão não tinha autorização para pôr animal numa box, com uma vedação feita em chapas, porque tentava fugir, sem comida nem água”. Depois de pensar que “o animal não estava bem”, Cátia decidiu verificar qual “a continuidade que tinham dado a este assunto”.

À chegada à Abegoaria, já esta manhã de quarta-feira, 25 de maio, constataram que o animal não se encontrava no local onde foi deixado na noite de ontem. “Ninguém sabe do animal, o veterinário diz que não tem conhecimento nenhum, quando ontem falaram várias pessoas com ele ao telefone, hoje diz que não tem conhecimento e que a responsabilidade não é dele”, acrescenta Cátia Gaião.

Segundo esta elvense, que se demonstra descontente com a situação, “o veterinário diz que não deu autorização para o animal lá ficar, que não sabe de nada e não tem responsabilidades sobre o assunto”. Cátia pretende que “estas situações sejam de evitar, que se atendam os pedidos da comunidade, porque temos de andar nas ruas seguros e que tratem bem os animais que é para isso que pagamos impostos nesta cidade”.

Entretanto a Rádio ELVAS sabe que o animal já foi encontrado, junto ao local onde se encontrava inicialmente.

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