CIMAA pede ao Governo medidas para mitigar efeitos da seca

Perante a atual situação de seca que Portugal e o Alentejo em particular têm vindo a atravessar, a Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA) está a monitorizar a evolução da disponibilidade de água nas bacias hidrográficas que alimentam a região.

Com base em dados recolhidos no início de fevereiro, verifica-se que não há barragens no Alto Alentejo com níveis de água abaixo dos 40% da sua capacidade: a Barragem da Póvoa e Meadas apresenta um nível entre os 41 e os 50%, as barragens de Maranhão, Abrilongo e Caia entre os 51 e os 60% e as barragens de Apartadura e Montargil entre os 61 e os 80%.

Sobre esta situação de alerta, o presidente da CIMAA, Hugo Hilário, afirma que “sendo o Alto Alentejo um território eminentemente rural, com atividades agropecuárias de enorme relevo para a nossa economia, a água absolutamente essencial para o regadio de campos, pastos e culturas e para a alimentação e hidratação de gado, que estão no centro das nossas atividades económicas”. É, por isso, essencial que “os alto-alentejanos façam um uso responsável e sustentável deste recurso tão precioso para todos nós”.

A CIMAA decidiu ainda apresentar ao Governo, através do Ministério da Agricultura, um pedido de tomada de medidas de mitigação dos efeitos da seca nas atividades agropecuárias, após ter auscultado as associações e entidades representativas do setor, considerando a importância  económica de que se revestem para o território do Alto Alentejo.