O Fluviário de Mora abriu portas há 13 anos e, desde lá para cá, tem sido um dos principais motivos de atração daquele concelho do distrito de Évora.
Muito recentemente, aquele equipamento único do género na Europa e o terceiro em todo o mundo, durante alguns anos, atingiu as 900 mil visitas, um número que, de acordo com o presidente da Câmara, Luís Simão de Matos, poderia ter sido atingido antes, caso não estivéssemos a atravessar uma pandemia.
“Os 900 mil visitantes que vieram até ao Fluviário de Mora, em 13 anos, é muita gente: se fizermos as contas, estamos a falar de uma média de 60 mil pessoas que visitaram o Fluviário e o concelho de Mora em cada ano”, assegura Luís Simão de Matos, lembrando que, de acordo com os últimos Censos, Mora tem “pouco mais de quatro mil habitantes”.
Estes visitantes do Fluviário, garante ainda o autarca, mais que o Fluviário, “conhecem o concelho, passam aqui as suas férias e os seus dias de lazer, vêm aos restaurantes, à praia fluvial e é já um número muito elevado”.
Luís Simão de Matos garante ainda que a equipa do Fluviário de Mora está “a trabalhar muito bem” e a recuperar o número de visitantes diários que aquele equipamento recebia antes da pandemia.
Localizado no Parque Ecológico do Gameiro, em Cabeção, o Fluviário, um dos principais ex-líbris do concelho, é um museu vivo dedicado aos ecossistemas de água doce, que dá a conhecer mais de 600 exemplares e 69 espécies de três continentes – Europa, Ásia e África – onde se incluem as famosas lontras.