“O sítio mais seguro é a igreja”, diz António Carlos

O impacto da Covid-19 tem sido transversal aos diversos setores da sociedade, inclusive à religião.

Na igreja de São Domingos (na foto), em Elvas, uma das principais fontes de rendimento surge das doações que são feitas pelos fiéis. Nesse sentido, “o encerramento de quase três meses colocou a igreja numa situação complicada”. Por outro lado, de acordo com António Carlos, presidente da Fraternidade Leiga de São Domingos, “os fiéis sentiam necessidade de se deslocar à igreja, pelo que no segundo confinamento optaram por encerrar apenas um mês. Notava-se que as pessoas precisavam de um apoio divino para tudo o que estavam a passar”.

A Fraternidade Leiga de São Domingos adotou todas as regras de segurança impostas pela Direção Geral de Saúde e, nesse sentido, “a capacidade da igreja foi reduzida. Retirámos alguns bancos e apenas se sentam três pessoas por banco. Temos álcool gel e estamos sempre a alertas as pessoas para a desinfeção das mãos e para o distanciamento social. A igreja é muito grande. Não nos parece que haja qualquer risco”.

Na igreja de São Domingos, a missa vespertina decorre todos os sábados às 17.30 horas. A igreja está aberta das 10 às 13 e das 15 às 18 horas, de terça-feira a domingo