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Mocinha e os 508 anos de Elvas cidade: “importante é não esquecer a nossa história”

Foi há 508 anos que Elvas foi elevada a cidade. Para assinalar a data, o município de Elvas, promoveu no auditório São Mateus, uma sessão aberta ao público, onde foram apresentados dois projetos.

O presidente da Câmara de Elvas, Nuno Mocinha revela que acima de tudo o que quiseram foi “assinalar a data, porque nunca nos devemos esquecer da nossa história, com ou sem pandemia, mais ou menos aberta, mais ou menos digital, mas o mais importante foi assinalar a elevação de Elvas a cidade, a cidade que hoje somos e, por um lado aquilo que é a Circum- Navegação de Fernão de Magalhães e, por outro o que vai ser a requalificação do Aqueduto”.

Um dos projetos a ser apresentado, foi o de Recuperação, Conservação e Valorização do Aqueduto da Amoreira, pela empresa responsável pelos trabalhos, a Empatia. O objetivo foi dar a conhecer os trabalhos preparatórios desta recuperação, bem como os que serão desenvolvidos. Nuno Mocinha destaca que “o Aqueduto é um dos ex-libris da cidade, até há bem pouco tempo era o único, agora junta-se o Forte da Graça, sendo um Aqueduto imponente, que necessita de recuperação”.  O presidente relembra que “o município vai recuperar 700 metros, num investimento de mais de milhão e meio de euros. “Vamos fazendo à medida das nossas possibilidades”, e o objetivo “é ir preservando o património e é isso que o município tem como objetivo, valorizar o património, e foi a preservação que ajudou que Elvas fosse considerada património da Humanidade, gostamos da nossa história, orgulhamo-nos da nossa história e de nos lembrar de momentos chave como é o dia de hoje”.

Na mesma sessão, o professor José António Martins apresentou o projeto “O Alentejo na Primeira Viagem de Circum-Navegação ao Mundo – Sebastião Ortiz, um cidadão de Elvas na Armada de Fernão de Magalhães (1519-1522)”.

Trata-se de um projeto que, “assinala o Quinto Centenário da Viagem de Circum-Navegação de Fernão de Magalhães, relacionado com a tripulação portuguesa, e no caso particular de Elvas, sendo esta uma cidade com grande protagonismo na idade moderna, tem um elvense Sebastião Ortiz, que se alistou numa armada e, que leva o nome da cidade aos quatro cantos do mundo”, explica o professor José António Martins.

José António Martins considera este, “um projeto inovador em Portugal”, e torna-se importante marcar nas localidades que estiveram presentes na armada mais famosa do séc. XVI. José António Martins enaltece ainda os 508 anos de elevação de Elvas a cidade, por D. Manuel, “que teve um protagonismo enorme na cidade, desde a construção do Aqueduto e que acaba por marcar muito a cidade em termos de evolução histórica, e em termos de protagonismo, no século XVI português.

A sessão que assinalou os 508 anos da Elevação de Elvas a cidade decorreu no Auditório São Mateus.

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