Associação de Futebol repudia “contínuos e atrozes” ataques

A decisão da Associação de Futebol de Portalegre (AFP) de dar por concluído o campeonato distrital de seniores e considerar que “O Elvas” é o clube que sobe ao Campeonato de Portugal continua a estar na atualidade desportiva.

Primeiro, foi o Eléctrico Futebol Clube, de Ponte de Sor, a contestar esta decisão da AFP, como a Rádio ELVAS já deu conta (ver aqui); de seguida, foi a própria Associação de Futebol a tornar público “contínuos e atrozes ataques nas redes sociais” e promete o envio de provas aos “órgãos e serviços jurídicos”.

A AFP, em comunicado datado deste domingo dia 28, divulga que “nas últimas 48 horas, na sequência de uma decisão relativa à retoma da atividade desportiva, a Direção da Associação de Futebol de Portalegre tem sido alvo de contínuos e atrozes ataques nas redes sociais”.

Apesar de defender que procura “sempre consensos”, a AFP afirma saber “que os mesmos nem sempre são possíveis”; garante “tolerar as críticas, até porque elas fazem parte da vida de quem tem de tomar decisões, mas, neste momento, já foram ultrapassados todos os limites, com incentivos ao ódio e à violência, com ofensas pessoais e ameaças à integridade física dos nossos órgãos sociais”.

A AFP assegura que “todas as provas já recolhidas e recebidas serão enviadas aos órgãos e serviços jurídicos da instituição”, para lá de divulgar que “os mais diversos agentes desportivos conhecem bem este modus operandi, que não é novo e faz parte da agenda de quem tem procurado, sistematicamente, condicionar o nosso trabalho, mas temos consciência da nossa missão e continuaremos a trabalhar em prol das nossas modalidades”.

A Associação de Futebol marca uma posição clara: “não admitimos acusações levianas de benefício de clubes em detrimento de outros e muito menos que a Direção agiu de forma ilegal ou de má-fé”. O comunicado associativo termina com um lamento: “infelizmente, também estes argumentos não são novos e, seguramente, continuarão a ser repetidos. E nós continuaremos, tal como já tivemos de o fazer no passado, a provar que, para nós, todos contam… para nós, são todos iguais”.