Fábrica do Empreendedor com mais cinco workshops este mês

A Fábrica do Empreendedor, em Elvas, continua a promover, neste mês de março, o ciclo online e gratuito de workshops “Desmarca-te”.

O primeiro workshop deste mês, subordinado ao tema “Felicidade nas Organizações” decorre já amanhã, dia 2, pelas 15 horas, assim como na quinta-feira, dia 4, pelas 18 horas.

Já no dia 10, pelas 18 horas, decorre o workshop “Vídeo é o Presente e o Futuro!”. Os “Primeiros Passos na Criação de um Negócio” são o mote para o workshop que decorre a 16 de março, pelas 15 horas, e no dia 18, às 18 horas.

A 24 de março, a Fábrica do Empreendedor promove, pelas 18 horas, o workshop “Inteligência Emocional” e a 30 de março um outro sobre o Subsídio de Desemprego, às 15 horas.

O “Desmarca-te” pretende capacitar os participantes, promover o desenvolvimento de competências pessoais e comportamentais que facilitem a inserção em mercado de trabalho, a aquisição de competências que tornem os participantes parte ativa na construção do seu próprio futuro e na definição de um projeto de vida profissional.

O ciclo de workshops, que decorre através da plataforma Zoom, está estruturado em três eixos: emprego, empreendedorismo e competências transversais.  

Governo lança cem bolsas de estudo para doutoramento

O Governo lançou o «Programa Ciência no Património Cultural”, uma parceria estratégica entre as áreas da cultura e da ciência, tecnologia e ensino superior, com o objetivo de incentivar projetos de doutoramento colaborativos por instituições académicas e culturais, com vista ao reforço do estudo de coleções e do património cultural.

Este programa, de âmbito plurianual, estabelece como principais metas globais a abertura de procedimentos concursais para 100 bolsas de doutoramento e a abertura de procedimentos concursais para 30 contratos a celebrar com investigadores doutorados. Prevê-se ainda a constituição e promoção de consórcio(s), entre a Direção-Geral do Património Cultural e laboratórios do Estado, unidades de I&D e instituições do ensino superior, com o objetivo de desenvolver e dinamizar projetos e iniciativas de cooperação científica e cultural.

Foi também aprovada a abertura de três concursos anuais para cada uma das iniciativas elencadas, com fecho até ao final do primeiro trimestre em 2021 e até 31 de janeiro de 2022 e 2023, a realizar e a executar pela FCT, I.P., no quadro do seu orçamento.

Este programa promove assim o emprego científico qualificado, as atividades de ensino e investigação na área da cultura, reforçando a qualificação das equipas dos museus, palácios, monumentos e sítios arqueológicos.

Alandroal com mais um doente Covid recuperado

O concelho de Alandroal não regista esta segunda-feira, 1 de março, novos casos de infeção por Covid-19. Regista, por outro lado, uma nova recuperação.

No concelho, há agora três casos ativos, num total de 300 registados.

Da doença, em Alandroal, morreram três pessoas e recuperaram 294.

DECO quer uma transição energética justa

Organizada por Fuel Poverty Research Network, DECO – Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor, Centro de Investigação em Ambiente e Sustentabilidade (CENSE FCT NOVA) e o ENGAGER – Energy Poverty Research and Action Network (financiada pela EU COST) a Conferência Internacional sobre Pobreza Energética e Descarbonização, que decorre entre hoje, 1 de março e quinta-feira, dia 4, reúne mais de 200 intervenientes nacionais e internacionais, desde representantes de consumidores, profissionais do setor da energia, decisores políticos e investigadores, que defendem uma transição energética global mais justa e acessível para todos.

Discutir-se-á sobre qual o papel que cada setor deve desempenhar para garantir que o compromisso global para alcançar metas ambiciosas de descarbonização não afetará negativamente os cidadãos vulneráveis.

A pobreza energética, o seu relacionamento com outros tipos de pobreza e os movimentos sociais inclusivos para influenciar a política energética, serão alguns dos temas a debater neste fórum. Hoje, 1º dia da Conferência, a realidade de Portugal está em destaque com a participação do Secretário de Estado da Energia, João Galamba, do Vereador José Sá Fernandes da Câmara Municipal de Lisboa e de um painel de especialistas nacionais.

“É inaceitável que haja famílias a passar frio nas suas casas por não poderem suportar o pagamento das suas faturas de energia. A transição energética tem que necessariamente incluir medidas para mitigar a pobreza energética. Esta conferência é um contributo importante para a discussão de soluções e medidas para a pobreza energética”, afirma Luís Silveira Rodrigues, vice-presidente da Direção da DECO, apoiado nesta reivindicação por João Pedro Gouveia, investigador no Centro de Investigação em Ambiente e Sustentabilidade (CENSE) da Universidade Nova de Lisboa, “uma vez que a pobreza energética é um problema multidimensional, as medidas para a sua mitigação terão de acomodar componentes sociais, económicas e ambientais, com especial foco na melhoria da eficiência energética do parque edificado. Para além disso, é importante que todas as políticas e medidas de descarbonização não esqueçam os consumidores mais vulneráveis.”

Assegurar que todos os cidadãos têm energia suficiente para ter uma qualidade de vida digna, saudável, sustentável, confortável e moderna é um princípio universal, descrito nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS 7 – energias renováveis e acessíveis). Embora se registem avanços substanciais na distribuição de eletricidade de baixo custo nos países em desenvolvimento, 831 milhões de pessoas continuam sem acesso e 3 mil milhões dependem de lenha e biomassa para cozinhar e aquecer as suas casas. Nos países desenvolvidos, onde a energia está geralmente imediatamente disponível, são os elevados preços da energia, combinados com os baixos rendimentos e ineficiência das habitações e equipamentos que levam as famílias à situação de pobreza energética.

Já é hoje evidente que a adoção de medidas e políticas direcionadas para a Pobreza Energética é essencial para assegurar uma transição energética justa: este evento pretende identificar que intervenções serão necessárias e sensibilizar para a adoção de soluções que tenham uma abrangência mais global.

GNR detém duas pessoas por condução sem habilitação legal

Duas pessoas foram detidas, pelo Comando Territorial de Portalegre da GNR, entre 22 e 28 de fevereiro, por condução sem habilitação legal.

A nível de trânsito, no mesmo período foram detetadas 184 infrações das quais 37 referentes a tacógrafos; 17 por excesso de velocidade; dez por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças; sete por falta de inspeção periódica obrigatória; e sete relativas a iluminação e sinalização.

No mesmo período foram registados 13 acidentes de viação dos quais resultaram quatro feridos leves.

O comando Territorial da GNR de Portalegre realizou ainda 163 ações de fiscalização, no âmbito do programa “Idosos em Segurança”, tendo sido sensibilizados 280 idosos; 56 no âmbito do programa “Comércio Seguro”, tendo sido sensibilizados 61 comerciantes; e seis no âmbito do programa “Escola Segura”, tendo sido sensibilizados 33 pessoas da comunidade escolar.

Elvas sem novos casos Covid e mais um doente recuperado

Elvas não regista esta segunda-feira, 1 de março, novos casos positivos de Covid-19. Por outro lado, há hoje registo de mais um doente recuperado no concelho.

Há agora 32 casos ativos em Elvas, num total de 1331 registados, desde o início da pandemia.

Da doença, no concelho, já recuperaram 1271 pessoas e morreram 28.

Arronches é um dos três concelhos em risco extremamente elevado

Arronches é um dos três concelhos do país em risco de extremamente elevado, juntamente com Manteigas e Resende, segundo o mapa de risco dos 14 dias entre 10 e 23 de fevereiro.

No distrito de Portalegre, os números por concelho são os seguintes: Alter do Chão 32 casos (63 na semana passada e na anterior 411) casos por 100 mil habitantes; Arronches 1.773 (2199/1418); Avis 71 (165/306); Campo Maior 127 (356/1.181);  Castelo de Vide 308 (1.779/3.083);  Crato 192 (224/256);  Elvas 107 (175/624); Fronteira 168 (269/3.362); Gavião 123 (1103/1624); Marvão 166 (100/333); Monforte 336 (168/403); Nisa 198 (247/313); Ponte de Sor 60 (180/460); Portalegre 104 (149/356) e Sousel 408 (861/952).

Arronches com mais uma recuperação de Covid-19

O concelho de Arronches regista esta segunda-feira, dia 1 de março, mais uma recuperação da covid-19, num total de 160 pessoas que já recuperaram da doença.

Estão agora ativos 21 casos de infeção, dos 186 registados, desde o início da pandemia.

Vítimas do novo coronavírus, em Arronches, já morreram cinco pessoas.

38 novos postos de trabalho ao serviço da ciência em Elvas

A obra do Centro de Valorização e Transferência de Tecnologia (CVTT) prossegue no Instituto Nacional de Investigação Agrário e Veterinária (INIAV) Elvas, a antiga Estação de Melhoramento de Plantas. O presidente da Câmara Municipal de Elvas, Nuno Mocinha, visitou o espaço na manhã da passada quarta-feira, dia 24, tendo sido acompanhado pelo diretor do INIAV Elvas, Benvindo Maçãs, e outros técnicos ligados à obra em curso.

O Laboratório Colaborativo InnovPlantProtect (InPP) é uma associação privada sem fins lucrativos, criada em janeiro de 2019, constituída por iniciativa da Universidade Nova de Lisboa e que congrega 12 fundadores: INIAV, Município de Elvas, Universidade de Évora, Syngenta Crop Protection, Bayer CropScience Portugal, Fertiprado, CEBAL, Casa do Arroz, ANPOC, ANPROMIS e FNOP.  O InPP conseguiu juntar mais de sete milhões de euros para a sua instalação e contratação dos seus colaboradores

Este Laboratório Colaborativo, cujas atividades e instalação se iniciaram em Janeiro de 2020, fica sedeado no piso térreo do edifício principal do INIAV Elvas, que se encontra em obras para adaptação das condições à instalação de laboratórios e infraestruturas modernas. Provisoriamente, encontra-se instalado no primeiro andar do mesmo edifício.

O InPP tem com missão desenvolver biopesticidas inovadores para proteger as culturas mediterrânicas. Para cumprir esta missão, vão utilizar-se os mais modernos conhecimentos científicos para, em colaboração com diferentes instituições interessadas, resolver os problemas que se colocam à agricultura mediterrânica, devido à redução da disponibilidade de princípios ativos e ao surgimento de novas pragas e doenças, para as quais não há soluções de prevenção e combate.

Neste contexto, o InPP tem como objetivos específicos produzir novos biopesticidas para pragas e doenças; novas variedades resistentes a pragas e doenças; novos métodos de monitoramento e diagnóstico e; novos métodos de análise de risco e aplicação de pesticidas.

Os Laboratórios Colaborativos têm como objetivo criar emprego altamente qualificado nas regiões menos povoadas do país. O InPP tem, atualmente, contratados 38 pessoas, 16 das quais doutoradas, 17 mestres e cinco licenciados. Estas pessoas em conjunto têm as seguintes competências, disponíveis para atingir os objetivos do InPP: Biologia molecular de plantas, fungos e bactérias patogénicos, e de pragas; Bioquímica e Microbiologia; Biotecnologia e Melhoramento Molecular; Bioinformática e Bioestatística; Formulações e Nano e Microtecnologia; Desenvolvimento de Produtos; Sistemas de Informação Geográfica; Ciências da Computação e Inteligência Artificial e Gestão de Projetos e de Comunicação.

O InPP pretende colocar as suas competências ao serviço local, regional, e Internacional, estando a envidar esforços para integrar e acolher a sua equipa em Elvas. Atualmente, pese embora as limitações derivadas da pandemia e do confinamento, a maioria dos colaboradores vive já na cidade, estando disponíveis para colaborar com as instituições locais, no âmbito das suas competências.

Estremoz regista mais duas vítimas mortais por Covid-19

O concelho de Estremoz registou, desde dia 26 de fevereiro, data da última atualização, mais três casos de infeção por covid-19, duas mortes e 28 recuperações.

Há agora 54 casos ativos, dos 1083 registados desde o início da pandemia.

Da doença, em Estremoz, já recuperaram 997 pessoas e morreram 32.

Campo Maior sem novos casos de Covid-19

O concelho de Campo Maior não regista esta segunda-feira, dia 1 de março, novos casos de infeção por Covid-19.

Estão agora seis casos ativos, dos 638 confirmados, desde o início da pandemia.

Da doença, em Campo Maior, já recuperaram 621 pessoas e morreram 11.

931 notícias em fevereiro no site da Rádio ELVAS

O site da Rádio ELVAS publicou 931 notícias nos 28 dias do mês de fevereiro. Este número corresponde a uma média diária superior a 33 notícias publicadas.

Os ouvintes da Rádio ELVAS e leitores do site têm, à sua disposição, a toda a hora, um conjunto de notícias que traduz o que de mais importante vai acontecendo na nossa região, fruto do trabalho da nossa equipa de informação.

Obrigado aos muitos milhares de seguidores do site da Rádio ELVAS. É para todos vós que temos o gosto de estar a trabalhar.

GNR assinala Dia da Discriminação Zero esta segunda-feira

A Guarda Nacional Republicana assinala hoje, dia 1 de março, o Dia Internacional para a Discriminação Zero com o objetivo de consciencializar a população para as diferentes formas de discriminação e desigualdades, sejam elas através do género, idade, orientação sexual, deficiência, raça, etnia, saúde, religião, nacionalidade, situação económica ou estrato social, como forma de prevenir comportamentos discriminatórios.

A discriminação baseia-se em informações erradas, medo ou ignorância, refletindo-se em diversas situações comuns do dia-a-dia. Como tal, a GNR aproveita este dia para celebrar a diversidade em favor de uma sociedade mais justa, inclusiva e tolerante. Além de sensibilizar a população, a Guarda tem desenvolvido ações de formação ao seu efetivo, para que esteja cada vez mais bem preparado para participar, enquadrar, tratar e acompanhar esta realidade.

Desta forma, a GNR realiza hoje a primeira sessão de uma videoconferência subordinada ao tema “Direitos Humanos, Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância relacionada”, em que o público-alvo é os militares da Guarda, havendo lugar a uma segunda sessão a 8 de março.

Além disso, a Guarda tem integrado nos planos curriculares de todos os cursos de formação inicial e em diversos cursos de formação contínua sobre estas temáticas, tendo realizado recentemente três cursos de Prevenção Criminal Policiamento Comunitário e Direitos Humanos, aos militares das Secções de Prevenção Criminal e Policiamento Comunitário (SPC), onde estudaram novos fenómenos criminais e aperfeiçoaram formas de intervenção que a sociedade atual exige. No ano passado formou ainda mais de 100 militares no âmbito de uma ação direcionada para a discriminação racial, que contou com a colaboração da CICDR.

No contexto atual de pandemia, e em complemento de todas as ações que vêm sendo desencadeadas por todo o seu dispositivo, a Guarda tem, ainda assim, lançado campanhas nacionais com o objetivo de combater todas as formas de discriminação e proteger os mais vulneráveis, como os idosos (“Censos Sénior”, “65Longe+Perto”, “Natal a GUARDAr os nossos idosos”), as crianças (“Não sou um Alvo”, “Internet Segura”), as pessoas com deficiência (“desMarca a Diferença”) e as vítimas de violência doméstica (“Não sou um Saco”, “campanha para a Eliminação da Violência contra as Mulheres”).

A vontade de viver numa sociedade mais segura e inclusiva, implica alcançar um desenvolvimento sustentável em todo o espectro social assumindo esta matéria uma prioridade para a Guarda Nacional Republicana e para os seus militares.

A GNR relembra que todas as pessoas são iguais perante a lei; que todas as pessoas com respeito, independentemente da sua raça, orientação sexual, género, religião, nacionalidade, deficiência ou estrato social; devem ter conhecimento dos seus direitos, bem como dos seus deveres; e situações de discriminação devem ser denunciadas.

Cyberbullying preocupa GNR com escolas fechadas

Visando contribuir para a prevenção e para o combate à violência em ambiente escolar, a Guarda Nacional Republicana (GNR) lançou a campanha nacional de sensibilização #NãoSouUmAlvo, com o objetivo de sensibilizar para a não violência nas escolas.

O tema do bullying tem sido bastante abordado pela Guarda Nacional Republicana, sendo que “o encerramento das escolas dirige as atenções da força de segurança para o cyberbullying, realizado, sobretudo, através da internet”, como nos referiu o Tenente Coronel Rogério Copeto, 2º Comandante e porta-voz do Comando de Évora da GNR.

“A Guarda Nacional Republicana lançou também a campanha internet mais segura 2021 que visa combater e prevenir o fenómeno do cyberbullying. Quando temos as escolas abertas, temos o bullying presencial mas a verdade é que o cyberbullying não é menos importante. Estamos confinados em casa mas os perigos continuam e o alerta, nesta situação, é mais dirigido a pais e encarregados de educação para alguns sinais que os seus filhos possam demonstrar, como a ansiedade”, sublinhou o tenente-coronel.

O bullying é caraterizado por atos contínuos de violência física, psicológica e/ou emocional, intencionais e repetidos, com a finalidade de infligir dor e angústia

A campanha #NãoSouUmAlvo, da GNR, tem como parceiros cerca de 150 municípios e conta com a exposição e divulgação de imagens nas plataformas digitais, a divulgação de um vídeo alusivo ao tema bem como a afixação da imagem da campanha, sob a forma de outdoors, mobiliário urbano para informação (MUPI’s), folhetos, entre outras.

“Lojas Alentejo” dão lugar a outra marca em Campo Maior

As “Lojas Alentejo”, em Campo Maior, encerraram ontem, domingo, dia 28 de fevereiro, para remodelação do espaço comercial, onde em breve irá surgir outra marca.

Depois de 25 anos aberto ao público, em Campo Maior, o supermercado do Grupo Nabeiro, fechou tal como aconteceu com as “Lojas Alentejo”, em Elvas, no final de 2019.

Uma adoção a cada três semanas em Campo Maior

Com o confinamento, foram muitos os portugueses que decidiram adotar um animal de estimação, para lhes fazer companhia, nesta altura tão difícil.

Em Campo Maior e depois dos Amigos dos Animais terem mudado os animais para umas novas instalações, regista-se, em média, uma adoção de três em três semanas.

Mafalda Ensina, uma das voluntárias responsáveis por esta associação, sente que as pessoas procuram um amigo de quatro patas, não só devido à situação da pandemia, mas porque querem um companheiro para toda a vida: “eu acho que não é só pela pandemia, são mesmo as pessoas que procuram um companheiro, e isso também é bom, porque esperamos que isto passe, e passe rápido, e que as pessoas tomem uma atitude responsável e que não seja só para fazer companhia neste momento, mas para sempre”.

Os cerca de 15 cães, que a associação tem, atualmente, ao seu cuidado, encontram-se agora num espaço, junto à TecniDelta, cedido pela Câmara Municipal,  que tem em obra o novo centro de Recolha Oficial. “Antes, uma senhora, que morava no campo, e tinha um terreno privado e deixava-nos ter lá os cãezitos. Entretanto, a Câmara fez-nos este espaço e agradecemos, desde já, porque temos aqui outras condições para os nossos animais”.

Mafalda explica ainda aquilo que as pessoas devem ter em mente quando pensam em adotar um animal, lembrando que, por norma, a preferência recai sobre os cachorros, algo que esta voluntária considera um erro: “pensem em adotar um cão com um ano, dois, um cão adulto, ou até idoso, é uma experiência muito gratificante”. “É ter em conta que a pessoa vai trabalhar – alguns estão em teletrabalho agora, mas isto há de passar -, têm que o passear, apanhar os cocozinhos na rua, o mínimo de higiene com o animal em casa, levar ao veterinário”, lembra.

Dos animais, garante ainda Mafalda, pode-se esperar tudo, incluindo algumas surpresas, tendo em conta que também adoecem, como as pessoas, “mas tudo de bom, por que são os melhores amigos que temos”.

Quem tiver interesse em adotar um dos cães que os Amigos dos Animais de Campo Maior têm disponíveis, deve entrar em contacto com as voluntárias da associação através das respetivas contas de Facebook ou Instagram.

Ponte de Sor com mais um caso positivo de Covid-19

Ponte de Sor registou ontem, 28 de fevereiro, um novo caso positivo de Covid-19.

No concelho de Ponte de Sor encontram-se agora nove casos ativos, num total de 807 registados, desde o início da pandemia.

Da doença, em Ponte de Sor, já morreram três pessoas e recuperaram 765.

Mais um doente Covid recuperado em Alandroal

Alandroal registou ontem, 28 de fevereiro, mais uma recuperação de Covid-19.

No concelho, há agora quatro casos ativos, num total de 300 registados.

Da doença, em Alandroal, já morreram três pessoas e recuperaram 293.

Uma dose da vacina contra a Covid “já vale proteção enorme”

Com o avanço do processo de vacinação no país e na região, pretende-se alcançar a tão desejada imunidade de grupo.

Por esta altura, já foram vacinados, entre outros, os profissionais de saúde, os utentes e funcionários dos lares, assim como as forças de segurança e as pessoas com mais de 80 anos, tal como aqueles que, com mais de 50, sofrem de algum tipo de doença.

O objetivo, revela Vera Escoto, diretora clínica da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA), é que, quando se começar a desconfinar, haja já uma grande franja da população a quem já tenha sido administrada, pelo menos, a primeira dose da vacina. “A primeira dose já vale uma proteção enorme”, garante.

Ainda assim, a médica lembra que quem é vacinado pode ainda ser infetado e transmitir o vírus, pelo que estas pessoas têm agora uma grande responsabilidade. “Têm de continuar a resguardar-se, porque poderá ter uma infeção, com menor gravidade, e passar a outros. É preciso saber que quem foi vacinado tem uma grande responsabilidade, foi escolhido, mas temos de ser sempre um exemplo de saúde pública”, diz ainda.

Nesse sentido, Vera Escoto assegura que é preciso continuar a usar a máscara, manter o distanciamento social e “entusiasmar os outros”, a cumprir as regras. “Estejam em casa, saiam só para o que é essencial”, pede, acrescentando: “mesmo quando se levantar o confinamento, que continuem com estas regras, para que consigamos vencer este vírus”.

Quanto às três vacinas que estão a ser administradas no país, Vera Escoto explica que as segundas doses da Pfizer e da Moderna devem ser aplicadas ao fim de 21 dias. Já a segunda dose da Astrazeneca “é para ser dada entre a oitava e 12ª semana”. “Quanto mais perto do limite das 12 semanas, melhor o resultado da imunidade”, revela ainda.