Quando os nossos clubes iam a grandes palcos futebolísticos. Voltaremos ?

Há alguns dias, tentávamos esclarecer os ouvintes e leitores da Rádio Elvas do percurso que ainda deve percorrer o CD Badajoz até levar novamente à nossa “raia” ao futebol profissional, quer seja futebol espanhol quer seja futebol português, mas hoje vamos contar aos mais novos e lembrar os mais “velhos” que já houve quase vinte anos onde era costume que tivéssemos alguma equipa nos principais palcos do futebol ibérico, facto que infelizmente não acontece há quase dezoito anos, quando o próprio Badajoz disputou o seu último jogo na segunda divisão, em 28 de junho de 2003, no Estádio “El Vivero” em Badajoz com o Sporting de Gijón.

Na década de oitenta do século passado, foi O Elvas CAD a equipa do topo da “raia”, onde é preciso salientar duas presenças na primeira divisão portuguesa, épocas de 1986/87 e 1987/88. Na sua última época como primodivisionário, a turma azul e oiro fez uma prestação bastante meritória e só desceu depois de obter o 15º lugar, já que nessa altura e devido ao alargamento da época anterior, ficar no topo do futebol era uma tarefa muito difícil para um clube do interior. Nos anos seguintes, O Elvas CAD tentou o regresso ao escalão maior, mas  não teve sucesso e na época de 1990/91 acabou por ser relegado à Segunda B.

O seguinte “raiano” em obter uma vaga no futebol profissional, desta vez no futebol espanhol, foi o CD Badajoz que esteve na segunda divisão desde a época de 1992/93 até a época de 2002/2003, com classificações muito importantes, como os sextos lugares de 1995/96 e 1996/97, as vitórias diante de clubes da relevância do Sevilha, Bétis, Zaragoza, Alavés ou Málaga e as presenças em palcos do nível do Estádio Vicente Calderón, Sánchez Pizjuan ou Benito Villamarín, além de ter vestido nesses anos a camisola alvi-negra do Badajoz alguns dos nomes históricos do futebol espanhol (Munitis, Eloy Olaya, Javier Villarroya, Ezequiel Castillo…).

Também na década de noventa do século passado e nos primeiros anos do século atual, tivemos outro clube da “raia” no futebol profissional, o Sporting Clube Campomaiorense, o qual fica nesses patamares desde a época de 1995/96 (primeira divisão) até a desistência do futebol profissional, em Maio de 2002. De todos os clubes da “raia”, e até a data, o SCC tem sido nosso clube mais marcante, respeitando aos outros dois clubes, mas achamos que não erramos com esta expressão, já que o seu percurso pelo futebol profissional é invejável (cinco épocas na primeira divisão e finalista da Taça de Portugal 1999). O facto de ter sido finalista da Taça de Portugal de 1999, com o Beira Mar, já é marcante por si próprio, e levou muitos alentejanos e também “pacenses” ao Estádio do Jamor, com camisolas sob o mote: “O Alentejo ao assalto de Jamor”. Nesses anos de futebol profissional, atletas do nível de Jimmy Hasselbaink, Patacas ou Paulo Sérgio vestiram de leão ou galgo ao peito.

A história é essa e fica aí, em poucas palavras, para ser divulgada e para o conhecimento dos ouvintes e leitores da Rádio Elvas, mas sendo necessário conhecer nossa história, o mais importante é viver nosso tempo atual. Nesta altura, todos devemos torcer para que em Maio deste ano o CD Badajoz volte ao futebol profissional.

Emilio Pinilla

 

 

Vacinação para forças de segurança e utentes de lares com alergias

Prossegue esta semana, no distrito de Portalegre, a vacinação das forças de segurança, a quem se juntam alguns utentes dos lares, que, devido a sofrerem de diversas alergias, ainda não receberam a vacina contra a Covid-19.

Vera Escoto, diretora clínica da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA), revela que forças de segurança, como os bombeiros de Fronteira, já receberam as duas doses da vacina, assim como os utentes e funcionários dos lares do distrito.  “Todas as ERPI’s já fizeram a primeira e a segunda inoculação”, assegura.

A vacinação das forças de segurança prossegue esta semana, com o objetivo de vacinar, “no menor tempo possível, o maior número de pessoas, com a maior segurança”. “Estamos neste momento, a organizar todos esses profissionais, para aproveitar os postos de vacinação” que estão disponíveis nos vários concelhos do distrito, diz ainda Vera Escoto.

Quanto aos utentes dos lares, que por sofrerem de alergias, ainda não foram vacinadas, vão sê-lo, ainda esta semana, nos hospitais de Elvas e Portalegre. Ao todo, são vacinadas 78 pessoas, que serão “distribuídas por estas duas unidades hospitalares”. “Estas pessoas tinham alergias e tinham de ser vacinadas em contexto hospitalar, pelo que estavam a aguardar. Esta situação fica sanada”, remata.

Teletrabalho: quando trabalhar a partir de casa se torna “maçador”

Desde o passado dia 15 de janeiro, aquando da entrada em vigor de mais um estado de emergência no país, voltou a ser obrigatório, em todo o território continental, o teletrabalho, sem necessidade de acordo entre entidade patronal e o trabalhador.

A verdade é que, em muitos casos, há trabalhadores a laborar a partir das suas casas, há praticamente um ano. Andresa Garriapa (na foto) é um desses casos. Operadora de call center, em Elvas, foi “mandada” para casa, pela empresa, assim que a pandemia eclodiu no país. Foi das primeiras, uma vez que integra um grupo de risco. “Mas passadas duas semanas já estávamos todos em teletrabalho”, revela.

Por esta altura, considera que, a nível psicológico, e da própria produtividade, nada tem a ver com o trabalho realizado na empresa. “Para mim é muito mais complicado (trabalhar remotamente), porque não existe aquele filtro casa – trabalho, então torna-se, a nível psicológico, muito maçador”, garante, adiantando que a atenção necessária ao desempenho das tarefas e o próprio espírito de equipa nem sempre existem. “Trabalhamos agora de forma individual e estamos sozinhos o dia todo”, diz ainda.

Apesar de não receber qualquer tipo de apoio por parte da empresa, com os gastos que o teletrabalho acabam por acarretar, e que os sindicatos, como o dos trabalhadores das telecomunicações e audiovisual (SINTTAV), têm procurado exigir às entidades patronais, com o aval do Governo, Andresa garante que, do seu ponto de vista, não é necessário. “Não estou a gastar combustível e nós recebemos o subsídio de alimentação, que agora é obrigatório, mas na altura não seria suposto, por isso está tudo bem”, explica.

Quanto a um possível regresso ao trabalho presencial, Andresa garante que, para já, não há qualquer previsão, mesmo depois do confinamento terminar. “Nós questionámos muito, porque estamos todos na mesma situação, mas não há qualquer previsão”, remata.

Entretanto, numa fiscalização da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), ao regime de teletrabalho e ao uso de máscara em quase 1.400 empresas, foram detetadas cerca de 1.100 infrações: entre elas, as obrigações do empregador em matérias de segurança e saúde no trabalho, a organização dos tempos de trabalho e o obrigatório cumprimento do teletrabalho durante o estado de emergência, decretado devido à pandemia.

O incumprimento da obrigatoriedade do teletrabalho é considerado uma contraordenação muito grave, com uma coima mínima de 2.040 euros, segundo a ACT.

População de Arronches já começou a ser vacinada

A comunidade do concelho de Arronches já se encontra a ser vacinada contra a Covid- 19, tendo este processo tido início na manhã de ontem terça-feira, dia 23 de fevereiro, no edifício ‘O Celeiro’, espaço que o Município destinou para funcionar como Estrutura Concelhia de Vacinação Comunitária.

A vacinação, a cargo da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano e em especial do Centro de Saúde de Arronches, está a decorrer segundo os critérios definidos pela Direção-Geral de Saúde, pelo que atualmente está a receber a primeira dose da vacina o grupo de pessoas com idade superior a 80 anos e com idade superior a 50 anos com comorbilidades.

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A convocatória dos utentes está a ser efetuada pela Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano, procurando a autarquia auxiliar na realização destes contactos no caso dos munícipes que não tenham telefone ou telemóvel, assegurando também o transporte de quem não tiver facilidade de deslocação.

Para assinalar o início da vacinação, estiveram no local o executivo municipal, representado pela presidente Fermelinda Carvalho, pelo vice-presidente João Crespo e pelos vereadores Paulo Furtado e Nelson Velez, ao qual se juntou o Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano, representado pela médica Raquel Bacharel, e pelos enfermeiros Jorge Marques e Raul Cordeiro.

O processo de vacinação vai ser acompanhado de perto pelo executivo do Município de Arronches e pelo Serviço Municipal de Proteção Civil, estando em permanência no local técnicos dos serviços municipais, bem como elementos dos Bombeiros Voluntários de Arronches, que prestarão todo o apoio necessário aos utentes.

Nesta primeira semana, está previsto que se administre a primeira dose das vacinas Comirnaty, fabricada pela Pfizer/BioNTech e COVID-19 Vaccine AstraZeneca, a cerca de 700 utentes no concelho de Arronches.

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Badajoz sem novos casos de Covid-19

A Estremadura espanhola registou esta quarta-feira, dia 24, 39 novos casos de infeção por Covid-19 e a morte de quatro pessoas.

As autoridades de saúde registam 128 pessoas internadas, 34 das quais em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI).

Por áreas de saúde: Mérida, 16 casos; Plasencia, 10; Cáceres 8; Llerena – Zafra, 6;  Don Benito, 6; Plasencia, 2; Navalmoral de la Mata, 1 e Badajoz e Coria não apresentam novos casos de infeção.

CGTP promove jornada de luta na quinta-feira

A Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional (CGTP-IN) convocou para, amanhã, dia 25 de fevereiro, uma Jornada Nacional de Luta, descentralizada em todo o país e em todos os sectores, com o lema “Salários! Emprego! Direitos! Confiança, determinação e luta por um Portugal com futuro!“

Assim, no distrito de Portalegre, durante todo o dia, o movimento sindical de classe irá dinamizar uma jornada de contacto e esclarecimento junto de trabalhadores de vários locais de trabalho. Esta jornada de luta culmina com um cordão humano, em Portalegre, a partir das 17 horas, entre o Centro Distrital da Segurança Social, na Praça João Paulo II, e o Centro Comercial Fontedeira, na Avenida Movimento das Forças Armadas.

Esta acção terminará com uma tribuna pública, às 17.30 horas, onde os sindicatos farão um balanço da intensa luta dos trabalhadores dos diferentes sectores bem como dos avanços que têm protagonizado, denunciando os problemas que mais se têm feito sentir nos locais de trabalho do Alto Alentejo.

Vila Viçosa regista uma alta de Covid-19

O concelho de Vila Viçosa conta com mais um recuperado de Covid-19.

Vila Viçosa regista 456 casos positivos, sendo que 13 estão ativos, 432 recuperados e já se verificaram 11 mortes, de acordo com os dados fornecidos pela Autoridade de Saúde.

Os dados apresentados esta quarta-feira, dia 24, dizem respeito ao apuramento de dia 22 de fevereiro.

Arronches tem três recuperados de Covid-19

O concelho de Arronches não registou, nas ultimas 24 horas, casos de infeção por Covid-19.

Mais três pessoas recuperaram da doença, num total de 156 recuperados.

Esta quarta-feira, dia 24 de fevereiro, Arronches conta com um total de 184 casos confirmados, sendo que 24 estão ativos. No concelho já faleceram quatro pessoas.

Portalegre tem mais dois casos Covid e oito recuperações

O concelho de Portalegre registou esta quarta-feira, dia 24, mais dois casos de Covid-19 e oito recuperações.

Desde o início da pandemia, Portalegre conta com 953 casos, dos quais 13 estão ativos, 892 já recuperaram e 48 pessoas perderam a vida devido à Covid-19.

Elvas com mais um caso Covid e um recuperado

O concelho de Elvas regista, hoje, mais um caso de infeção e uma recuperação de Covid-19. Assim, o número de casos ativos mantém-se em 29.

Esta quarta-feira, dia 24, Elvas conta com 1321 casos confirmados, 29 ativos, 1264 recuperados e 28 óbitos.

Alentejo tem mais 84 infetados e quatro mortes

A região Alentejo regista, hoje, quarta-feira, dia 24, mais 84 casos de Covid-19, num total de 28 308 infetados desde o início da pandemia.

O número de mortes subiu hoje para 933 uma vez que, de acordo com o boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS), morreram mais quatro pessoas na região.

Nos últimos oito dias, no Alentejo, os números diários de novos casos de pessoas infetadas foram os seguintes: 108 casos na quarta-feira 17 de fevereiro; 59 casos na quinta 18 de fevereiro; 49 casos na sexta-feira 19 de fevereiro; 31 casos no sábado 20 de fevereiro; 42 casos no domingo 21 de fevereiro; 33 casos na segunda-feira 22 de fevereiro; 50 casos na terça 23 de fevereiro; e 84 casos na quarta-feira 24 de fevereiro.

Na defesa da sua saúde e da saúde dos outros, no cumprimento das normas da DGS, aconselhamos: lave ou desinfete as mãos com frequência, mantenha uma distância mínima de dois metros com outras pessoas e use máscara fora de casa.

Portugal registou 1480 novos casos de Covid e 50 mortes

Portugal registou, nas últimas 24 horas, mais 1480 casos de infeção confirmada por Covid-19 e 50 óbitos. Este número é o mais baixo de mortes em 24 horas, desde 8 de novembro, há 108 dias.

Os óbitos correspondem a 31 residentes em Lisboa e Vale do Tejo (LVT), sete no Norte, sete no Centro, quatro no Alentejo e um na Madeira. Nos novos infetados, 772 casos, 52% do total nacional, são em LVT. Nova baixa de casos ativos: hoje há 75.396 pessoas com esta doença, menos 1648 que ontem.

De ontem para hoje, 3078 pessoas recuperam da doença. Nesta quarta-feira, 2767 doentes estão internados (menos 245 desde ontem), dos quais 567 (menos 30 desde ontem) em unidades de cuidados intensivos (UCI). O número de hospitalizados de hoje (2767) é o mais baixo verificado em Portugal em 2021.

Desde o início da pandemia, Portugal já registou 16.136 mortes e 800.586 casos de infeção, de acordo com os números divulgados, hoje, no boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Nos últimos oito dias, em Portugal, os números diários de novos casos de pessoas infetadas foram os seguintes: 2324 casos na quarta-feira 17 de fevereiro; 1944 casos na quinta 18 de fevereiro; 1940 casos na sexta-feira 19 de fevereiro; 1570 casos no sábado 20 de fevereiro; 1186 casos no domingo 21 de fevereiro; 549 casos na segunda-feira 22 de fevereiro; 1032 casos na terça 23 de fevereiro; e 1480 casos na quarta-feira 24 de fevereiro.

Na defesa da sua saúde e da saúde dos outros, no cumprimento das normas da DGS, aconselhamos: lave ou desinfete as mãos com frequência, mantenha uma distância mínima de dois metros com outras pessoas e use máscara fora de casa.

Educação parental em destaque no “Elvas + Solidária”

Através do projeto “Escola de Pais”, do programa “Mais Sucesso Escolar”, da Câmara Municipal de Elvas, as técnicas do mesmo têm procurado debater o tema da educação parental, junto dos encarregados de educação das crianças do primeiro ciclo das escolas do concelho.

A psicóloga Liliana Pilha (na foto), na edição desta semana do programa “Elvas + Solidária”, explica que competências são trabalhadas, com os pais das crianças, ao abrigo deste projeto. “Não ensinamos a ser pais, mas trabalhamos aquilo que são as suas dificuldades e discutimos as suas preocupações”, começa por revelar.

As competências parentais são abordadas nestas reuniões, adianta Liliana Pilha, explicando que, durante as mesmas, se procura delinear estratégias para se poder gerir birras e brigas com outras crianças. “Procuramos dar ferramentas aos nossos filhos para lidar com estas situações”, esclarece.

As rotinas e hábitos em casa são outros assuntos abordados por Liliana Pilha nas reuniões com os encarregados de educação. A psicóloga lembra que, por esta altura, as crianças, mais que nunca, estão dependentes das novas tecnologias, sendo que é importante impor-lhes limites, neste âmbito.

A educação parental é o tema desta semana do programa “Elvas + Solidária”, na Rádio ELVAS, com a psicóloga Liliana Pilha. Este programa é uma iniciativa do CDLS 4G no concelho de Elvas.

Albufeira do Caia tem 77% do volume máximo

O volume de água armazenada na albufeira da Barragem do Caia é de 146 milhões e 194 mil metros cúbicos, com o nível da água à cota de 230,21 metros.

Este volume corresponde a 77.03 por cento da sua capacidade máxima.

Os dados foram fornecidos à Rádio ELVAS pela Associação de Beneficiários do Caia e dizem respeito à leitura feita hoje, quarta-feira, dia 24 de fevereiro.

Estremoz regista 65 recuperações em 24 horas

O concelho de Estremoz registou 65 casos de recuperação de Covid-19, nas ultimas 24 horas.

Dos 1076 casos confirmados, 83 estão ativos e 964 foram já dados como recuperados. No concelho de Estremoz, já faleceram 29 pessoas devido à Covid.

Campo Maior tem três novos casos e uma alta de Covid

O concelho de Campo Maior regista, esta quarta-feira, dia 24, mais três casos de Covid-19 e uma recuperação.

De acordo com as Autoridades de Saúde, Campo Maior regista 636 casos confirmados de Covid-19, sendo que seis estão ativos, 619 foram já dados como recuperados e 11 pessoas já morreram no concelho devido ao coronavírus.

Mais de 38 mil pessoas da Extremadura vacinadas contra a Covid-19

Foto: El Periódico Extremadura

Na Estremadura espanhola já foram administradas 94.462 doses da vacina contra a Covid-19, num total de 38.029 pessoas que já completaram o processo de vacinação. Este número de pessoas representa 3,5 por cento da populaça, sendo que na região já foram inoculadas 91 por cento das doses recebidas: 103.115 (88.415 vacinas da Pfizer, 5.400 da Moderna e 9.300 doses de AstraZeneca).

A vacinação em lares está já praticamente terminada, ficando apenas a faltar aqueles onde há surtos ativos. Os profissionais de saúde já foram todos vacinados, tendo já iniciado o processo em massa de pessoas com mais de 80 anos e outros grupos da área da saúde, como os dentistas.

Em breve, será também administrada a vacina contra a Covid-19 à Polícia e Guarda Civil.

EB1 de Santa Luzia tem quatro crianças do pré-escolar

As escolas de acolhimento no concelho de Elvas, para os filhos dos trabalhadores dos serviços essenciais, com idade inferior a 12 anos, são as Escolas Básicas do 1º Ciclo (EB1) de Santa Luzia e Boa-Fé, para o pré-escolar e o primeiro ciclo, e a Escola Secundária D. Sancho II, para os segundo e terceiro ciclos e secundário.

Na EB1 de Santa Luzia, por norma, são quatro as crianças a frequentar a escola, todas do ensino pré-escolar, para além das 15 que frequentam o 1º ciclo. Neste caso, as crianças não têm outra opção uma vez que os pais são trabalhadores essenciais e não podem faltar ao trabalho.

No entanto, a opinião é unânime: preferem estar na escola do que em casa. Fazem trabalhos, brincam e, mesmo que consideram “estranho” estar numa sala com poucas pessoas, há os que prefiram este “sossego”.

Os alunos beneficiários da Ação Social Escolar, do pré-escolar ao ensino secundário, que estejam a frequentar as escolas de acolhimento, podem lá almoçar. Os restantes estão abrangidos por um serviço de take away.

Mais de dez alunos na escola de acolhimento de Campo Maior

Em Campo Maior, por esta altura, são mais de uma dezena os alunos que, todos os dias, frequentam as aulas no Centro Escolar Comendador Rui Nabeiro.

A falta de meios informáticos em casa e as carências de alguns agregados familiares são as principais razões que levam cerca de 12 crianças a frequentar agora esta escola de acolhimento, onde acabam por ter também aulas à distância.

“Isto funciona da mesma forma. Eles estão dentro das turmas, nos horários das turmas, assistem às aulas com os professores e depois têm toda a planificação para realizar os trabalhos que o professor marca”, revela o professor João Borrego.

João Borrego, por estes dias, ajuda estas 12 crianças, do primeiro ciclo, a nível informático e com a organização da planificação dos trabalhos. Na escola, estes alunos assistem e participam nas aulas, com os respetivos professores, por videochamada. Outras carências, como ao nível da alimentação, são suplementadas, sendo que estas crianças almoçam no refeitório da secundária de Campo Maior.

Estivemos ainda à conversa com algumas destas crianças, que, segundo revelam, não se importam nada de ir para a escola, até porque ali podem, para além de aprender, brincar.

“A mãe trabalha em Espanha e a avó está a tentar arranjar-me um computador”, diz uma menina de segundo ano, que adianta que, por vezes, é mais difícil aprender através das aulas online, porque, às vezes, “a imagem para e não se percebe o que o professor está a dizer”.

Já um aluno de quarto ano garante ser divertido ir, nestes dias, para a escola. Revela ainda que não fica em casa, porque não tem computador.

Cabe ao Município de Campo Maior fazer o transporte destas crianças, diariamente, entre o Centro Escolar e a secundária, nas horas de almoço.

Segundo prémio do Euromilhões sai em Portugal

O próximo concurso do Euromilhões prevê um jackpot no valor de 210 milhões de euros, uma vez que nenhum apostador acertou ontem, na chave sorteada.

O segundo prémio, no valor de 3.519.853 euros mil euros vai ser entregue a seis apostadores, um dos quais em Portugal. O terceiro prémio, de 37 mil euros, vai para nove apostadores, um dos quais em território nacional.

O quarto prémio, de 1515 euros, vai para 69 apostadores, seis dos quais com aposta registada em território nacional.

A chave sorteada ontem é composta pelos números 9 – 18 – 30 – 39 – 45 e pelas estrelas 1 e 3.

Três recuperados de Covid em Ponte de Sor em 24 horas

O concelho de Ponte de Sor registou, ontem, terça-feira, dia 23, três novos casos de recuperação de Covid-19.

Desde o início da pandemia, Ponte de Sor tem 803 casos confirmados, sendo que 11 estão ativos e 759 foram dados como recuperados.

Já faleceram 33 pessoas no concelho.

Sozinha na Secundária, Ana anseia pelo regresso das aulas presenciais

Aumentam, a cada dia que passa, de acordo com os dados do Ministério da Educação, o número de alunos que frequentam as cerca de 700 escolas de acolhimento, abertas em todo o país.

Em média, nas últimas semanas, têm sido 12.500 os alunos que frequentam estes estabelecimentos escolares, na sua maioria, filhos de trabalhadores essenciais. Mas estas escolas de referência estão abertas também para alunos em risco, com necessidades educativas especiais ou que, simplesmente, não tenham as condições necessárias, em casa, para assistir às aulas, em regime de ensino à distância.

Em Elvas, na Secundária D. Sancho II, contudo, a realidade é um pouco diferente. Fomos até lá e encontrámos uma única aluna, de 11º ano, que frequenta um curso profissional. Ana Cortes (na imagem) vai todos os dias à escola, uma vez que tem um irmão também ainda em idade escolar, sendo que apenas têm um computador em casa.

“Lá em casa somos dois a ter aulas, mas só temos um computador. Como o meu irmão tem aulas a tempo inteiro, e eu só tenho ou à de manhã ou à tarde, venho eu para a escola”, explica à Rádio ELVAS num dos intervalos das suas aulas, à distância, a partir da biblioteca da secundária elvense.

Por se encontrar sozinha, todos os dias, na escola, a assistir às aulas através de um computador, esta aluna espera que o ensino presencial seja retomado o quanto antes. Para além disso, garante que este sistema de ensino não é o melhor e que em nada se compara às aulas em sala de aula, com os professores. “Mesmo em termos de atenção, acaba por ser prejudicial, porque com qualquer coisa nos distraímos”, garante.

Esta estudante revela ainda que, por esta altura, os professores acabam por exigir uma maior quantidade de trabalhos aos alunos. “Somos sobrecarregados com trabalhos, pelos professores, mesmo que às vezes, sem noção”, alega, compreendendo, ainda assim, a situação: “temos que ter como ser avaliados”.

“Estou sozinha (na escola) e é horrível”, conta ainda, assegurando que, durante os intervalos, sai à rua apenas para “apanhar ar”.

As escolas de acolhimento no concelho de Elvas são as Escolas Básicas de Santa Luzia e da Boa-Fé para o pré-escolar e o primeiro ciclo e a Escola Secundária D. Sancho II para o segundo e terceiro ciclo e ensino secundário.

Os alunos beneficiários da Ação Social escolar, do pré-escolar ao ensino secundário, que estejam a frequentar as escolas de acolhimento, podem lá almoçar. Os restantes estão abrangidos por um serviço de take away.

Monforte regista mais dois casos de infeção

De acordo com dados divulgados pela Câmara Municipal de Monforte, nas últimas 24 horas, registaram-se dois novos casos de infeção por Covid-19.

Monforte conta com 204 casos confirmados de Covid-19, sendo que sete estão ativos e 190 foram dados como recuperados. No concelho de Monforte morreram sete pessoas devido à pandemia.