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Munícipes de Elvas queixam-se da falta de recolha de lixo reciclável pela Valnor

São constantes as queixas de alguns munícipes de Elvas quanto à falta de recolha, por parte da Valnor, sobretudo de papelão, que, muitas vezes, se encontra amontoado, junto aos ecopontos da cidade.

De acordo com o vice-presidente da Câmara Municipal de Elvas, Cláudio Carapuça, na maioria das vezes, os ecopontos encontram-se ainda com espaço para lá ser depositado o papelão, mas as pessoas acabam por colocá-lo no chão, sendo que a viatura da Valnor, tendo em conta as suas características, não consegue recolher esse lixo para reciclagem.

Carapuça revela ainda que, tendo em conta a situação, acabam por ser as Juntas de Freguesia a tratar da recolha desse mesmo lixo, no decorrer do seu serviço de recolha de monos.

“Quando temos ecopontos vazios ou não completamente cheios, aquilo que se pede é que as pessoas coloquem o papelão, ou outros resíduos, na cuba”, diz o vice-presidente, apelando ao bom senso da população.

Cláudio Carapuça adianta ainda que “os ecopontos têm estado a ser recolhidos com a frequência habitual”. Ainda assim, explica que, perante a infeção com Covid-19 de alguns funcionários da Valnor, os mesmos estiveram impedidos de trabalhar pelo que, pontualmente, o serviço possa não ter sido prestado como é normal. “Mas houve uma reestruturação das equipas, para tentar dar resposta adequadas àquilo que são as necessidades do serviço”, acrescenta.

O vice-presidente da Câmara Municipal de Elvas recorda ainda que a cidade conta com uma estação de transferência, nas traseiras do Forte de Santa Luzia, à qual os munícipes se podem deslocar, a “título gracioso”, para depositar todo o material para reciclagem.

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