CIMAA em alerta para possíveis situações de colapso

O aumento do número de casos de infeção por Covid-19, um pouco por toda a região Alentejo, tem feito com que as diversas entidades da região estejam em alerta para possíveis situações de colapso.

A Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA) tem feito um trabalho de concertação entre os diversos agentes da região para que se encontrem soluções que permitam um combate eficiente à pandemia.

As medidas tomadas, assume o presidente da CIMAA, Hugo Hilário, “não foram as ideais”, até porque, defende, “neste contexto ninguém toma as medidas ideais”. “A pandemia pode ter congelado as nossas vidas, mas não diminuiu, obviamente, a nossa missão de continuarmos a reforçar uma trajetória de crescimento, que continuará a por a nossa região na rota do desenvolvimento”, assegura.

Questionado sobre as condições do Hospital Dr. José Maria Grande, em Portalegre, Hugo Hilário assegura que, até então, as respostas às necessidades têm sido dadas, pelo que, assegura, “as coisas estão, neste momento, normalizadas”.

“Os festejos de natal e ano novo vão ter aqui algum impacto superior àquilo que temos tido em número de casos, de pessoas infetadas, no nosso território, mas temos de nos preparar ainda mais que aquilo que temos feito até agora”, diz ainda, lembrando que já todos estejamos “fatigados deste combate sem tréguas”.

Hilário garante ainda que a CIMAA tem dado o seu contributo para que as respostas, à população do distrito, possam ser as melhores possíveis, adiantando que espera que os hospitais de Elvas e Portalegre não colapsem. “Se isso acontecer, não estamos a falar de nada que seja, infelizmente, anormal, no contexto global”, garante, ainda assim.

O autarca lembra que os 15 municípios que compõem a CIMAA comparticiparam a aquisição de ventiladores para os dois hospitais do distrito, assegurando que se, nesta fase, “as coisas se agudizarem”, a Comunidade Intermunicipal “tudo fará” para que as respostas à população sejam as melhores.