As corporações de Bombeiros estão sem Equipamento de Proteção individual para combate a incêndios.
Miguel Carvalho, comandante dos Bombeiros de Campo Maior explica que esta “é uma triste notícia” e que esta situação é preocupante”. O comandante refere que “o Estado não conseguiu facultar-nos este equipamento atempadamente, mas este é um problema a nível nacional, e sabemos que algumas associações vão ter que adquiri-los diretamente, o que é uma despesa enorme”.
A Direção da Associação dos Bombeiros de Campo Maior também “já comprou alguns”, diz Miguel Carvalho, “mas isto não é solução, porque são muito caros”.
“Este equipamento é adquirido através de concurso para obter financiamento, e o mesmo está atrasado, as corporações estão há dois anos à espera de equipamento, isto é preocupante, porque mais uma vez as associações vão fazer um esforço para que os seus homens estejam em segurança, na frente de fogo”, algo que Miguel Carvalho considera “preocupante”.
O comandante da corporação campomaiorense não encontra explicação para esta situação, porque, segundo o próprio, “se uma indústria não tiver sistemas de segurança é multada, no entanto, uma entidade como nós não tem equipamento e tem que fazer o seu trabalho assim mesmo, não há aqui um contrassenso, e era importante que alguém explicasse”.
A Associação Portuguesa dos Bombeiros Voluntários já solicitou ao Ministério da Administração Interna uma data para a entrega do Equipamento de Proteção Individual.