Os membros da bancada do Partido Socialista (PS) apresentaram, na sessão ordinária da Assembleia Municipal de Elvas, realizada ontem, o seu parecer sobre os pontos analisados, bem como algumas propostas.
Na análise do relatório de atividades, Leonor Carvalho questionou sobre a “continuidade do protocolo assinado entre o município e a ULSNA em junho de 2021, ainda com o anterior executivo”, que previa apoios para o Hospital de Santa Luzia de Elvas e para o Centro de Saúde da cidade, que “pretendiam dotar as unidades de saúde elvenses de melhores condições para acolher os utentes do concelho, que abrangiam por exemplo a aquisição de um mamógrafo, máquina de Raio X e aparelhos de televisão para o Hospital de Santa Luzia, equipamentos que ainda no mandato anterior foram adquiridos”.
Sabendo que “nos protocolos constavam ainda a requalificação do Centro de Saúde de Elvas e sendo a melhoria das condições das infraestruturas de saúde do concelho uma prioridade, perguntou-se a razão para o não cumprimento do que havia sido acordado com a ULSNA em 2021”. Em comunicado a Comissão Política do PS revela que Rondão Almeida afirmou perante a Assembleia Municipal que “não gastará nem um euro de apoios municipais em apoios desta natureza, uma vez que se tratam de responsabilidades do poder central (responsabilidades que não impediram o anterior executivo de construir uma nova escola)”.
Os eleitos do Partido Socialista, pela voz de Leonor Carvalho, na discussão da proposta de alteração ao Mapa de Pessoal, “questionaram a falta de informação dos serviços, nem do Gabinete Jurídico da Câmara, que confirmasse o cumprimento da legislação em vigor, ato que resultou no pedido de retirada do ponto da ordem de trabalhos, para que fosse averiguada a situação”.
Ainda pela voz de Leonor Carvalho, o PS absteve-se na votação da Revisão Orçamental, questionando “sobre a razão de uma alteração orçamental que significa um aumento da despesa na ordem dos 1,749 milhões de euros surgir, sem documentos que justifiquem a origem da receita adicional”. O Partido Socialista considera que os elementos da Assembleia Municipal “devem ter acesso aos documentos que indiquem o destino do orçamento, bem como a sua proveniência; situação que não se verificou, uma vez que os documentos não foram disponibilizados na íntegra”.
Lito Vidigal apresentou voto de congratulação pela conquista do título distrital da equipa sénior de “O Elvas” Clube Alentejano de Desportos. “Congratulou-se o clube elvense pelo regresso ao campeonato nacional, pelo trabalho de formação nos escalões jovens, bem como pela importância histórica que o clube tem, indissociável da identidade elvense. O voto foi aprovado por unanimidade”.
Já o eleito, pelo PS, Fernando Semedo, propôs “a atribuição do nome Adelaide Cabette a uma ou mais sessões previstas no Plano Municipal para a Igualdade e Não Discriminação. Sendo esta uma personalidade já reconhecida em Elvas com o seus nome na rua do Centro de Saúde, considera-se importante associar também Adelaide Cabete a um plano que, em si, representa muito do que foram as lutas de uma das maiores feministas, humanistas e republicanas da história portuguesa”.