Elvas está na lista dos concelhos de risco muito elevado, no que diz respeito à propagação da Covid-19. Como tal, há novas medidas a ser aplicadas no concelho.
Nuno Mocinha, presidente da Câmara Municipal de Elvas, em conferência de Imprensa, na manhã desta sexta-feira, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, lançou um apelo à população, para que respeite este conjunto de regras, lembrando que, agora, os restaurantes são obrigados a encerrar às 22.30 horas e que, ao fim de semana, só entra nestes estabelecimentos quem apresentar certificado de vacinação ou teste negativo à Covid-19. “Se não tiver, pode fazer o teste à porta do restaurante, dentro das regras que forem estipuladas, pelos proprietários”, acrescenta. Ao nível da hotelaria, esta medida também se aplica, mas a nível de todo o território nacional.
O comércio alimentar e não alimentar, em Elvas, tem agora também novos horários: ao fim de semana, o comércio não alimentar tem de fechar até às 15.30 horas e o alimentar às 19 horas. O dever de recolhimento, a partir das 23 horas, que Mocinha considera ser “a medida mais restritiva”, obriga a que toda a população se mantenha em casa, até às cinco horas da madrugada. Há, contudo, algumas exceções, como em caso de necessidade de sair para ir trabalhar ou para regressar a casa, para prestar assistência a algum familiar ou para receber assistência hospitalar.
“Estas são medidas muito restritivas”, assegura Mocinha, pelo que apela para que a população seja proativa na manutenção de todos os cuidados, para que se saia, o quanto antes, desta situação. “Continuem a usar a máscara, que não se encontrem com muita gente ao mesmo tempo, respeitem o distanciamento, higienizem frequentemente as mãos, e que, acima de tudo, evitem comportamentos de risco”, alerta o autarca.
Para além de afetar o cidadão comum, garante o presidente da Câmara de Elvas, esta condição em que o concelho se encontra, é “muito má para a economia” do concelho. “As pessoas que, eventualmente, gostariam de vir a Elvas, acabam por evitar, pelo que temos de sair rapidamente desta situação”, acrescenta.
Para sair da lista dos concelhos de risco muito elevado, assegura ainda Nuno Mocinha, “só há uma forma”: “ter menos casos que aqueles que temos tido nos últimos 15 dias”. Para isso, alerta, é necessária a contribuição de todos.
Mocinha apela ainda, sobretudo aos jovens, para que sejam vacinados e que respeitem todas as regras nos habituais encontros entre amigos.