
O Município de Elvas adquiriu, recentemente, por cerca de 400 mil euros, o edifício que albergou, no centro histórico da cidade, as oficinas do falecido empresário Mário Nascimento, com vista a transformá-lo num grande centro destinado à cultura e ao desenvolvimento económico. O objetivo é que diferentes artistas possam vir ali a ter o seu ateliê e que algumas empresas possam trabalhar, a partir de Elvas, para toda a Europa.
Este espaço, garante o presidente da Câmara de Elvas, Rondão Almeida, “é desejado há muito tempo pelos intelectuais da cultura”. “Acho que têm toda a razão quando querem um grande centro para recolher grandes artistas, que poderão deslocar-se para Elvas e ter o seu ateliê disponível 24 sobre 24 horas, assim como algumas empresas que hoje podem trabalhar em Elvas e trabalham para toda a Europa. Vão poder ter aqui a sua zona de trabalho, onde está, evidentemente, o seu guichet de atendimento, onde têm um pequeno quarto e uma pequena copa”, adianta.
O prédio em questão, com “cerca de cinco mil metros quadrados de construção”, fica situado em frente ao Museu de Arqueologia e Etnografia de Elvas (MAEE) António Tomás Pires. “Eram as antigas oficinas do Mário Nascimento e todos os edifícios na sua envolvente, que também eram do Mário Nascimento. Nós adquirimos este talhão, para aí instalar então aquilo que vai ser o grande centro de recolha de cultura e também de desenvolvimento económico dentro das áreas novas de trabalho”, remata o autarca.















