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Elvas: vencedor de prémio do IPDJ, projeto da Arkus poderá vir a ser adaptado a outros municípios da região

A associação juvenil elvense Arkus venceu a mais recente edição do “Prémio de Boas Práticas de Voluntariado Jovem”, do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), com o projeto de visitas teatralizadas “Mistério da Rainha da Fronteira”: isto depois de, já no ano passado, ter ganho o mesmo prémio com as sessões de sensibilização “Namorar com Fair-Play”.

Explicando que este é um prémio que valoriza o trabalho desenvolvido pelas associações com os jovens, Raquel Pirota, uma das responsáveis da Arkus, revela o que esteve na origem da candidatura deste projeto ao galardão: “nós tivemos aqui, durante um período, duas estagiárias, duas voluntárias por assim dizer, que participaram no projeto e deram origem a que o projeto pudesse ser desenvolvido não só durante a semana, mas também ao fim de semana”.  

Tendo em conta a participação destas duas voluntárias, a Arkus formalizou a candidatura ao prémio, que reconhece este trabalho de associações, que dão oportunidade aos jovens de ganharem alguma experiência nas áreas em que estudaram ou tiveram formação. “E fez todo o sentido em ser este o projeto, porque nós aqui conseguimos aliar o turismo à cultura”, adianta a responsável.

Por outro lado, Raquel Pirota considera ter sido importante, para o júri, no momento da decisão de atribuir o prémio à Arkus, o facto da associação, no âmbito deste projeto, ter dado “uma oportunidade de trabalho a uma pessoa de Elvas, que acaba por não ter sair da cidade e ir em busca de outras oportunidades”.

A Arkus recebe o prémio do IPDJ a 5 de dezembro, Dia Internacional do Voluntário, numa cerimónia a ter lugar na Maia, depois de uma sessão online, onde a associação elvense foi distinguida. No decorrer dessa sessão, avança Raquel Pirota, diferentes autarcas da região manifestarem interesse em que a Arkus possa vir a adaptar “O Mistério da Rainha da Fronteira” à realidade dos respetivos municípios.  

A verdade é que este é dos projetos mais antigos da Arkus. “O Mistério da Rainha da Fronteira” nasceu em 2016, após a Arkus, que teve origem na Escola Secundária D. Sancho II, ter passado a contar com uma sede. “O projeto começou muito pequenino e agora é um projeto com uma grande dimensão, e digo com uma grande dimensão porque nós temos uma média de 300 a 400 turistas por mês”, assegura Raquel Pirota.

Com “O Mistério da Rainha da Fronteira”, garante a responsável, “quem visita Elvas não sai de Elvas sem saber a sua história, sem percorrer o centro histórico. As pessoas envolvem-se na história da cidade e querem saber mais sobre Elvas porque, no final do percurso, têm que desvendar um mistério”, recorda.

Já Catarina Dias, que tem dado vida à princesa que dá a conhecer Elvas neste “Mistério da Rainha da Fronteira”, revela que o feedback daqueles que participam nesta visita tem sido sempre “muito positivo”, por se tratar de uma visita “muito dinâmica”.

Adaptando sempre a forma como conta a história, de monumento em monumento, tendo em conta o público que tem pela frente, Catarina Dias garante que as pessoas revelam-se sempre interessadas, envolvendo-se muito na visita. “É muito bom o feedback que nós temos das pessoas e queremos continuar a fazer mais e melhor: é para isso que nós estamos aqui”, diz ainda.

O prémio do IPDJ é apenas um de vários assuntos abordados numa entrevista que é possível escutar, na íntegra, no podcast abaixo:

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