
O Clube do Diabético de Elvas celebra amanhã, 18 de novembro, o seu 30º aniversário, sendo que a data será comemorada também, e tal como já antes noticiado, com uma caminhada no sábado, dia 22, e o tradicional almoço-convívio no domingo, dia 23.
Amanhã, a partir das 9h30, como revela o presidente da direção, Carlos Pinto, na sede do clube, e após o tradicional hastear da bandeira, será inaugurada uma exposição com os retratos de todos aqueles que presidiram a associação: “vamos evocar a memória de todos aqueles que contribuíram para estes 30 anos, inaugurando uma espécie de galeria fotográfica onde eles vão estar ali representados”. “Desde já convido todas as pessoas que queiram participar nesta simples evocação, que é uma satisfação tê-los junto de nós, quer os familiares, quer os amigos”, assegura o dirigente. Por volta das 11 da manhã, realiza-se a habitual celebração eucarística na Igreja do Salvador, em memória dos sócios já falecidos, sendo servido, de seguida, um porto de honra na sede do clube.
Já sem a atividade para a qual foi criado, recorda ainda Carlos Pinto, o clube serve hoje, sobretudo, o propósito de proporcionar momentos de lazer aos seus sócios. “As atividades do clube têm vindo a diminuir gradualmente, pelo momento que vivemos, porque o Covid, como toda a gente sabe, trouxe-nos algumas limitações e a partir daí tudo o que era a prática do clube foi desmantelada”, recorda o dirigente.
“Hoje o nosso trabalho envolve mais atividades de lazer e passeios, fazemos este almoço anual e resumimos a nossa atividade praticamente a isso. Vamos dando resposta a algumas coisas que os sócios nos pedem, até alguns trabalhos administrativos, em que precisam de algum apoio e é dentro desses moldes que nós trabalhamos”, diz ainda Carlos Pinto.
No sábado, a II Caminhada do Clube do Diabético é realizada numa homenagem ao fundador, o médico Pintão Antunes, que Rosalina Pacheco, secretária da Assembleia Geral, recorda como um homem que foi sempre ligado “a muitas as causas”.
“O Dr. Pintão Antunes vai ser sempre recordado nesta cidade. Foi ele quem teve a ideia de criar este clube e teve um papel fundamental, porque ele fazia até consultas gratuitas da diabetes, fazia programas na rádio para prevenir a diabetes. E agora, acho que é de bom-tom, nós, como Clube do Diabético, embora estejamos mais virados mais para programas de lazer, evocar e recordar o Dr. Pintão Antunes”, diz Rosalina Pacheco.
A caminhada não é mais que uma forma de reconhecimento àquilo que o médico “fez no passado e que ainda hoje é recordado”.















