
A tomada de posse dos eleitos para a Câmara Municipal e para a Assembleia Municipal de Elvas está marcada para sexta-feira, às 18 horas, no Centro de Negócios Transfronteiriço (CNT). Porém, bem antes da cerimónia, no princípio da semana, deverá ficar fechado o acordo político que garantirá a governabilidade do município nos próximos quatro anos.
O Movimento Cívico por Elvas, liderado por Rondão Almeida — vencedor das eleições de 12 de outubro, com o presidente e mais um vereador — deverá formalizar um acordo com o PS, que elegeu também dois vereadores.
Com este possível entendimento, Rondão Almeida assegura uma maioria estável no executivo, garantindo a aprovação de propostas e orçamentos, seja na Câmara Municipal, seja na Assembleia Municipal. Fica assim afastado o cenário inicialmente admitido pelo autarca, que passaria por governar em minoria, apenas com os técnicos no município, solução entretanto colocada de lado com o avanço das negociações.
O Chega foi igualmente sondado para um eventual entendimento, mas as exigências apresentadas não foram aceites, incluído a presidência da Assembleia, levando inclusive ao cancelamento da reunião marcada para segunda-feira e ao fim de qualquer cenário de acordo.
Com a aproximação entre Movimento Cívico e PS, fica também inviabilizada a eleição de José Eduardo Gonçalves (Chega) como presidente da Assembleia Municipal, apesar de ter sido o mais votado nas urnas. A soma dos mandatos do Movimento Cívico e do PS garante 17 eleitos em 23, o que assegura uma ampla maioria para a recondução de Graça Luna Pais na presidência da Assembleia Municipal.















