
O Fado no Cinema foi, na manhã deste sábado, 15 de março, mote para uma conversa, no Centro Artístico Elvense, o “Grémio”, entre o crítico Rui Pedro Tendinha e o realizador Diogo Varela Silva, no âmbito da segunda edição da Ronca, a Mostra de Cinema de Elvas.
Aplaudindo a iniciativa do Coletivo Artístico 7350, associação responsável pela organização do evento, Rui Pedro Tendinha diz ser “necessário apoiar” este tipo de eventos, realizados longe dos grandes centros urbanos. “É mesmo de louvar o que se está aqui a fazer, a pensar, sobretudo, no cinema português”, assegura. Por outro lado, o crítico garante ser com “muito prazer” que participa nesta conversa com Diogo Varela Silva, “um dos realizadores que melhor tem acompanhado o fenómeno do fado no audiovisual, no cinema”.
Também Diogo Varela Silva, que recorda que o cinema e o fado “estiveram de mãos dadas desde o princípio”, enaltece a organização desta mostra de cinema: “eu acho todas estas iniciativas muito bem-vindas e fiquei espantado com a juventude desta equipa que montou a Ronca”.
Destacando a qualidade dos intervenientes nesta conversa, “muito rica e importante”, o diretor artístico da mostra e do Coletivo Artístico 7350, Luís Eduardo Graça, explica que a sessão teve lugar no “Grémio” porque a intenção é levar a Ronca aos mais diversos espaços emblemáticos da cidade.
Esta segunda edição da Ronca, a decorrer até 30 de março, contempla uma extensa programação, com a exibição das mais diversas curtas e longas-metragens, como é o caso de “O Fado da Bia”, de Diogo Varela Silva, exposições, conversas e festas.














