O aumento dos plásticos e a poluição que causam no ambiente tem sido tema de preocupação no geral em todo o planeta. Neste sentido o Projeto PlaCarvões, da Universidade de Évora, segundo o o professor Paulo Mourão, tem como com o principal objetivo de” ajudar a que os atores, nomeadamente da agricultura, tivessem uma motivação para recolher e recuperar estes plásticos sujos na perspetiva de conseguir transformá-los em materiais de valor acrescentado, os comumenente chamados carvões ativados”.
Este que é um projeto que decorre desde 2018 e “foi desenvolvido por um consórcio, que integrava a Universidade de Évora”.
O crescimento da atividade agrícola no Alqueva tem vindo a gerar grandes quantidades de plástico que “acabam normalmente em aterros, porque não podem ser valorizados de outra forma”, o que gera pode vir a “degradar os solos”.
Com este projeto o que se perspetiva, de acordo como poroefessor na Universidade de Évora, Paulo Mourão, “é uma visão de economia circular, ou seja, nós temos um resíduo, um problema que está identificado, vamos tentar converter esse problema numa oportunidade, num material com potencial aplicação posterior, de preferência num local próximo”. O carvão ativado pode vir a ser utilizado “para tratar águas residuais em indústrias locais e regionais como os lagares, as adegas e outros”, explica o professor .
Paulo Mourão confessa que o problema “foi percebido pelos agricultores e em colaboração com a EDIA e as organizações de agricultores estão cada vez mais atentos para este problema (dos plásticos), não vão ficar com certeza plásticos abandonados no campo sempe que o agricultor tiver consciente do problema que daí pode advir”.