O fim de semana foi de muita animação, em Elvas, com a recriação histórica do cerco ao Forte de Santa Luzia.
Não faltaram músicos, saltimbancos e muitos figurantes, que, entre sábado e domingos, dias 6 e 7 de maio, deram vida, entre outros momentos, à recriação do acampamento civil e militar dos terços português e espanhol, bem como à própria batalha do forte.
Para o presidente da Câmara de Elvas, Rondão Almeida, eventos como este devem “orgulhar todos os elvenses”, que devem acreditar que são capazes “de fazer história”. Para que mais iniciativas como esta se realizem na cidade, é necessário, garante o autarca, continuar a “apostar e apoiar o associativismo”.
Por outro lado, Rondão Almeida dá ainda este evento como um exemplo, que vai contra as opiniões de alguns, quando dizem, segundo alega, que Elvas “é uma cidade parada, onde nada acontece”.
“É preciso termos orgulho naquilo que fazemos. Todo o movimento associativo se aperceber que a nossa cidade tem de ser promovida e levada a toda a parte por todos nós e não por um político qualquer”, remata.
Mesas pedagógicas, demonstrações de esgrima, treino de Milícias e confrontos armados foram algumas das propostas do evento, que teve o seu ponto alto a teatralização do cerco e da batalha do Forte de Santa Luzia.