A recriação histórica do cerco ao Forte de Santa Luzia, em Elvas, continua este domingo com a mostra de ofícios de outra época, tasquinhas e convívio, mas também com encenações que fazem voltar atrás no tempo e ficar a conhecer o passado do concelho e do país.
Nestas representações do cerco ao Forte, há não só atores mas também elvenses que fazem questão de participar nesta tradição, como é o caso de Maria da Piedade que, quase a completar 90 anos de vida, faz parte do grupo de encenações “já há muitos anos”.
“Eu já sou velha e assim [ao participar nestas iniciativas] fico mais nova”, diz-nos, em jeito de brincadeira. Com espírito de união e vontade de perpetuar a história, o objetivo é o de divertir as pessoas.
No caso de Maria da Piedade, interpreta nesta recriação a personagem de uma peixeira que anda a pedir ajuda. “Andamos a divertir os outros e divertimo-nos a nós, isto é uma brincadeira”, admite.
A recriação histórica do cerco ao Forte de Santa Luzia decorre até às 20 horas com diversas demonstrações de esgrima, treinos de milícias e reprodução de ofícios de outros tempos. A entrada tem um custo de três euros.