No âmbito da Campanha do Mês de Prevenção dos Maus-Tratos na Infância, que decorreu durante o mês de abril, a Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens (CNPDPCJ) convidou todas as Comissões de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) do país a coordenar, nas respetivas zonas de intervenção, iniciativas de modo a dar maior visibilidade à necessidade de sensibilizar para a problemática em torno do assunto.
Foram várias as ações de prevenção promovidas por cada CPCJ com o principal objetivo de envolver entidades públicas e/ou privadas e as populações locais, suscitando-lhes interesse pela função de agentes ativos que podem e devem assumir no combate a este flagelo social, pois qualquer criança ou jovem pode ser vítima de violência, física, psicológica ou sexual, presencialmente ou através de meios online, independentemente da sua idade, sexo ou estatuto socioeconómico.
À semelhança dos anos anteriores, a CPCJ de Monforte, em parceria com o respetivo Município e demais entidades representadas na sua Comissão Alargada e ainda outros organismos, designadamente o Agrupamento de Escolas do Concelho e a Operação Agir4GMonforte (CLDS – Contrato Local de Desenvolvimento Social), o Centro de Recuperação de Menores, em Assumar, e comunidade local, responderam ao apelo e preparou um programa de atividades que encerrou no dia 28, no Estádio Municipal “Dinis Serrano”, com a construção de um Laço Azul Humano.
O azul é a cor associada à Prevenção dos Maus-Tratos na Infância porque, em 1989, uma mulher norte americana (Bonnie Finney) atou uma fita azul na antena do automóvel, em homenagem ao seu neto, vítima mortal de maus-tratos. Este gesto transformou-se numa campanha que se expandiu mundialmente e, atualmente, muitos países usam fitas azuis, durante o mês de abril, em memória das crianças que morreram ou são vítimas de abuso ou negligência.
Em Portugal, “Serei o que me deres… que seja amor” é o slogan criado pela Comissão Nacional.