A corporação de Bombeiros de Campo Maior debate-se, há algum tempo, com o problema da falta de efetivos, sendo que, para fazer face a essa situação, tem a funcionar a sua escola, para conseguir angariar novos operacionais.
Este é um dos maiores desejos do recém-eleito presidente da direção da Associação Humanitária campomaiorense, Luís Fava, que há cerca de três anos integra os corpos sociais da corporação, altura em que, como recorda, esta era uma instituição “sem qualquer credibilidade” e com dívidas.
“Quando apanhámos este projeto, tínhamos grandes défices: a credibilidade da nossa instituição era zero e nós, nestes três anos, fizemos sorrir os nossos bombeiros”, assegura Luís Fava. “Pagámos algumas dívidas que tínhamos, não estamos bem, mas continuamos”, acrescenta.
Com cerca de 15 operacionais assalariados, o presidente da associação garante que se tenta “dar o máximo, com esses homens e mulheres, que lutam todos os dias”, a quem Luís Fava agradece a “disponibilidade que têm pela população”.
Perante essa falta de efetivos, era “importante”, através da escola de bombeiros, conseguir-se “angariar mais bombeiros” para a corporação. “O socorro tem de ser sempre assegurado à nossa população de Campo Maior, que é bastante importante”, remata.
Luís Fava foi eleito presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Campo Maior no passado dia 28 de dezembro. O comando da corporação é atualmente liderada pelo comandante em substituição, Nuno Cunha, depois da saída de Paulo Moreiras, a 31 de dezembro.