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Banco Alimentar Contra a Fome recolhe alimentos

O Banco Alimentar Contra a Fome organiza este fim-de-semana, dias 26 e 27, a segunda campanha do ano de recolha de alimentos.

De acordo com Rosa Pinheiro, responsável pelo polo de Portalegre do Banco Alimentar, “a campanha de maio superou as expetativas, mas os alimentos começam a escassear. Estamos a ficar com pouco alimentos para distribuir e estamos com algum receio da campanha deste mês, dada a situação que se vive”.

Além da campanha saco, “as pessoas podem também doar através de vales nos supermercados aderentes. Junto das superfícies, as pessoas compram vales e todo esse dinheiro é convertido em alimentos que são comprados, a preços muito melhores, por parte da Federação. Depois, tendo em conta os vales adquiridos no nosso distrito, é-nos entregue a quantidade correspondente de alimentos”.

Rosa Pinheiro considera que 2023 vai ser um ano difícil. No entanto, o Banco Alimentar “vai fazer os possíveis para ajudar os mais carenciados”. A responsável destaca ainda a importância do voluntariado nesta missão do banco alimentar contra a fome: “os bancos alimentares, para tudo, vivem exclusivamente do voluntariado. Nós não temos funcionários. Somos todos voluntários e a verdade é que a pandemia veio quebrar a rotina de fazer voluntariado e vir aos bancos alimentares. Então por si só, é uma dificuldade que nós enfrentamos para angariar voluntários”.

Os alimentos básicos que mais falta fazem e relativamente aos quais não existem excedentes, são o leite, arroz, massas, azeite, óleo, grão, feijão, atum, salsichas, bolachas e cereais de pequeno-almoço, entre outros.

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