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“Só tenho de pagar encargos assumidos após a tomada de posse”, diz Rondão Almeida

A Câmara Municipal de Elvas, na altura presidida pelo executivo socialista, apresentou no dia 30 de abril de 2021, o Orçamento Participativo de Elvas, com uma verba disponível de 25 mil euros.

Decorridos os processos de entrega de candidaturas e votações, foi a 19 de outubro do ano passado que a Câmara Municipal de Elvas anunciou, através do seu site, os dois projetos vencedores do Orçamento Participativo do Município: “O Bem Quer-se Bem”, de Fábio Brás, e “Dois Polos de Cultura e Inovação na Escola Básica de Vila Boim”, promovido pela professora bibliotecária Teresa Guerreiro.

Passado mais de um ano, após os dois vencedores não terem recebido qualquer valor monetário, José Rondão Almeida, presidente da Câmara de Elvas, considera que só tem de pagar “os encargos assumidos pela Câmara Municipal de Elvas após a tomada de posse. O que está em causa é algo que foi aprovado pelo mandato anterior, que deveria ter sido executado nesse mandato e só depois teria a câmara de pagar. Como nós estamos em 2022 e no Orçamento e Grandes Opções do Plano deste ano não temos nada sobre o Orçamento Participativo, eu acho que esses jovens devem dirigir-se a quem dirigia a Câmara Municipal de Elvas no mandato anterior”.

O autarca garante que este caso já foi explicado em diversas ocasiões e “talvez tenha de lamentar que essas pessoas, ligadas a alguma estratégia, queiram ter palco quando na altura adequada não conseguiram exigir o prémio para concretizar o projeto”.

De recordar que a votação das propostas apresentadas a este Orçamento Participativo foi iniciada a 1 de setembro de 2021, no final do mandato socialista, tendo terminado a 15 de outubro, já depois das eleições autárquicas de 26 de setembro em que Rondão Almeida foi eleito presidente da Câmara Municipal de Elvas.

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