Para a Adega Mayor, do Grupo Nabeiro, o mercado externo representa cerca de 25 por cento das suas vendas. A internacionalização da marca, ainda assim, é vista, por Rita Nabeiro, CEO da Adega Mayor, como um processo, um tanto ou quanto, cauteloso, até porque a produção é finita.
“Se neste momento estamos, felizmente, a conseguir escoar o que é o nosso produto, porque temos compradores, interessa-nos exportar para alguns mercados onde já estamos presentes e entrar em mercados que, eventualmente, nos acrescentem algum valor, mas que sejam mercados estratégicos”, explica a diretora-geral da Adega Mayor.
Reforçar a sua presença nos EUA, em Inglaterra e em outros mercados, onde o Grupo Nabeiro já se encontra presente, como é o caso de Suíça, França, Angola, Brasil e “até a própria vizinha Espanha”, é o grande objetivo da Adega Mayor. “Queremos, não só, que a marca acrescente valor, mais que só o volume, vender nos sítios certos, ter uma boa imagem e que esta marca que, de alguma maneira, temos vindo a alimentar, seja cada vez mais percecionada como uma marca de qualidade”, acrescenta Rita Nabeiro.
Sendo este um negócio – o do vinho – um negócio que “leva tempo”, a responsável garante que pretende que a marca Adega Mayor “viaje para onde tiver de viajar, para os países certos”.
Só com consistência e insistência, diz ainda, é que se vai conseguindo, aos poucos, conquistar “alguma solidez” em mercados como é o caso da Suíça. Continuar a trabalhar para melhorar a qualidade dos seus vinhos, garante ainda Rita Nabeiro, é o principal objetivo, sendo que, mais que no volume, o foco da Adega Mayor está no valor.
Com um crescimento consistente, Suíça é hoje o mercado externo para o qual a Adega Mayor mais vende. Em tempos, era Angola o melhor comprador dos vinhos do Grupo Nabeiro.