O Partido Social Democrata (PSD) enviou, ao presidente da Assembleia da República, um conjunto de 12 perguntas sobre o Novo Hospital Central do Alentejo, em Évora. Entre os 12 signatários do ofício que foi dirigido a Augusto Santos Silva, figura o nome de Sónia Ramos, deputada eleita pelo círculo de Évora.
O texto refere que “o PSD questionou a ministra da Saúde, na audição regimental do Debate na Especialidade do OE2022 sobre o tema da empreitada de construção do Novo Hospital Central do Alentejo, nomeadamente, sobre as acessibilidades e infraestruturas associadas, tendo a ministra afirmado que serão desenvolvidos internamente pela autarquia. Na mesma audição, a ministra da Saúde afirmou que a construção do Novo Hospital Central do Alentejo ficará concluída entre dezembro de 2023 e fevereiro de 2024”.
Os social-democratas manifestam-se preocupados, uma vez que “foi publicamente assumida, pelo presidente da Câmara Municipal de Évora, a incapacidade financeira do município para suportar os custos de infraestruturas e acessibilidades que a tutela diz lhe serem devidos”.
Entre as perguntas formuladas pelos deputados do PSD a Marta Temido, destacamos as seis seguintes: Pode a tutela garantir que a obra do Novo Hospital Central do Alentejo estará concluída no final de 2023, de forma a não se perder o financiamento do PO Regional? Porque não foi o Novo Hospital do Alentejo integrado no PRR como o novo Hospital da Madeira? Pode a tutela garantir a orçamentação da verba necessária para a construção das acessibilidades, infraestruturas, rede de abastecimento de água e saneamento? Está feito o levantamento cabal das expropriações a efetuar? Qual o valor total das respetivas indemnizações, no que diz respeito às acessibilidades? Está orçamentado o valor dessas indemnizações?”.