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Ministros incentivam e reconhecem interesse dos novos projetos da ESAE

Dois projetos, que estão a ser desenvolvidos na Escola Superior Agrária de Elvas (ESAE) foram apresentados esta tarde de segunda-feira, 21 de março, à ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, bem como ao ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, num Encontro Técnico Científico, que decorreu nesta instituição de ensino superior.

Um dos projetos está o relacionado com a área de utilização de resíduos na produção de azeite e, outro com doenças na área animal.

Para o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, é importante estimular e promover a relação do politécnico, com setor público e privado e avançar com os projetos apresentados, que considera muito interessantes. “Viemos aqui dar coragem ao Politécnico, que tem uma longa história de concretizar sonhos, para alavancar, estimular e promover projetos para o futuro quadro comunitário Europeu e, por isso, ficou a vontade de ajudar a promover e dinamizar a relação entre o politécnico, o setor público e privado e foram apresentados dois projetos muito interessantes que têm que ser concretizados, mas foi dado um estímulo para que avancem com projetos concretos quer na área agrária, quer na valorização do resíduo das azeitonas e olival, que é num problema critico, bem como as questões não convencionais da doenças animais”.

Já Ana Abrunhosa, ministra da Coesão Territorial destaca que os resíduos da azeitona podem vir a ser utilizados pelos produtores e relativamente à componente animal, revela que se pretende criar uma APP, “para serem detetadas doenças, que hoje, em termos de saúde pública, ainda não são certificadas, e isso ajuda a tornar os produtos mais competitivos e os produtores a entrar noutros mercados”.

“A Escola Agrária usa os produtores e os campos como laboratório e, o conhecimento é criado nos campos, para valorizar a atividade agrícola e pecuária dos produtores, deste território, e mais importante é que este conhecimento que passe para outros locais do país e possa levar a parcerias entre as escolas agrárias”, revela ainda Ana Abrunhosa.

Para estes projetos “não podem faltar fundos europeus porque valorizam o interior e as nossas atividades económicas, e significa que as atividades dos produtores, com este conhecimento, são mais competitivas e permite-lhes vender competitividade e é o que queremos, para os nosso territórios, coesão”, acrescenta a ministra.

José Rondão Almeida, presidente da Câmara Municipal de Elvas, destaca a importância que o governo atribuiu aos projetos à ESAE, considerando essencial que, “tendo em conta as orientações vindas da Europa, que as candidaturas aos fundos assentem em parcerias público privadas, para que ajudem a desenvolver o tecido económico”.

A diretora da ESAE, Rute Santos, revela que é “fundamental” para a instituição de ensino sentir o apoio que foi dado por parte do Governo, bem como o “incentivo para desenvolvimento dos nossos projetos”.

 

 

José Manuel Rato Nunes, docente na ESAE, apresentou um dos projetos, que está relacionado com resíduos da azeitona, algo que considera “um problema grave, não pela produção de azeite, porque temos lagares que produzem azeite de qualidade, mas sim pelo destino final do bagaço da azeitona, que neste momento não tem nenhuma solução final, quer do ponto de vista económico e ambiental, e temos que o encontrar porque a quantidade de bagaço vai aumentar, nos próximos anos, e já e tarde para encontra a solução”. Quanto ao projeto, prevê estudar opções de destino final desses bagaços, valorizando o produto, mas sobretudo resolvendo o problema ambiental, que temos hoje em dia”, acrescenta o professor.

Neste encontro, esteve também a secretária de Estado da Valorização do Interior, Isabel Ferreira, bem como Ceia da Silva, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo. Depois de uma visita a esta instituição de ensino superior, a comitiva seguir para o InnovPlantProtect de Elvas, na antiga Estação de Melhoramento de Plantas e, posteriormente, para o Centro de Inteligência Competitiva, em Campo Maior.

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