O executivo elvense pediu pareceres sobre o regresso de Nuno Mocinha, sendo que, na reunião da Câmara de Elvas desta quarta-feira, 23 de fevereiro, não foi ainda votado o pedido de interrupção da suspensão do mandato do ex-presidente.
Segundo determinou o executivo, o regresso antecipado de Nuno Mocinha à Câmara Municipal de Elvas vai ser sujeito a pedidos de parecer à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo e à Associação Nacional de Municípios Portugueses.
O pedido de pareceres, a votação na reunião de Câmara, contou com o voto contra de Cláudio Monteiro, a abstenção de Vitória Branco e os votos a favor de Rondão Almeida, Anabela Cartas e Hermenegildo Rodrigues, eleitos pelo Movimento Cívico por Elvas e Paula Calado, eleita pela coligação PSD-CDS/PP. Tiago Afonso faltou à reunião.
O ex-presidente da Câmara Municipal de Elvas tomou posse a 8 de outubro do ano passado, mas solicitou de imediato a suspensão de mandato por 360 dias, tendo sido substituído por Tiago Afonso que, tal como Cláudio Monteiro e Vitória Branco, recebeu pelouros do novo presidente Rondão Almeida.
Há duas semanas, Mocinha manifestou vontade de interromper a suspenso do mandato, em reunião plenária de Elvas do PS; antes disso, mas no mesmo dia, Cláudio Monteiro devolveu os pelouros que lhe tinham sido entregues por Rondão Almeida. Nessa reunião dos socialistas, ficou claro que Nuno Mocinha e Monteiro seriam a oposição no executivo camarário elvense.