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Encerramento do centenário da entrada de D. Manuel Mendes na Arquidiocese

Amanhã, dia 11 de Fevereiro de 2022, celebra-se o Encerramento do Centenário da Entrada de D. Manuel Mendes da Conceição Santos na Arquidiocese de Évora.

Numa mensagem dirigida aos arquidiocesanos, D. Francisco José Senra Coelho convida “todos os Sacerdotes, Diáconos, Religiosos e Leigos a participarmos na Eucaristia de Ação de Graças a celebrar na Sé, no próximo dia 11 do corrente mês de Fevereiro, pelas 11 horas, seguida de Romagem ao seu túmulo, nos claustros da Catedral, para uma breve homenagem de memória e gratidão. Pelas 21 horas, viveremos uma Vigília na capela do Seminário de Évora, dedicada a Nossa Senhora da Purificação. Sábado, dia 12, pelas 10 horas, no Auditório Eugénio de Almeida, teremos oportunidade de participar num painel esclarecedor da Vida e Obra do Servo de Deus”.

“Que a família Arquidiocesana saiba beneficiar do testemunho e da intercessão deste Pastor sábio, justo e bom”, sublinha o Prelado Eborense.

Na Mensagem, o Arcebispo de Évora recorda que foi no dia 11 de Fevereiro de 1921, que o Servo de Deus, D. Manuel Mendes da Conceição Santos (13.12.1876 – 30.03.1955) entrou na Sé eborense, assumindo o ministério de Arcebispo Metropolita de Évora. Era Papa Bento XV. Após 34 anos de intenso, dedicado e zeloso serviço à Vinha do Senhor, faleceu com generalizada fama de santidade. O seu lema foi “Sub tuum praesidium”.

Francisco José Senra Coelho lembra que em 1972 se deu início ao procedimento da Causa de Canonização no Dicastério da Causa dos Santos em Roma. Procedimento que prossegue “na sua exigente organização através da Vice-Postulação, com sede em Évora, e da Postulação sediada na Cidade Eterna”.

O Arcebispo de Évora sublinha ainda da biografia do Servo de Deus “um conjunto de critérios, realidades e ações verdadeiramente incontornáveis”, destacando: os Seminários de Évora e Vila Viçosa; a procura de vocações por todo o país; a educação e os Colégios; o apostolado social e religioso; o acompanhamento pessoal e epistolar; a obra da catequese e dos retiros; os adolescentes e jovens com a vinda do Escutismo para a Arquidiocese; a boa imprensa e sua divulgação, através da Gráfica Eborense e da sua livraria; a liberdade e dignidade da Igreja e sua missão; “as dolorosas questões da pobreza, da infância desvalida e a outras causas sociais e assistenciais de extrema urgência, como a “sopa dos pobres” e o atendimento no seu “Paço Arquiepiscopal” de porta sempre aberta, um inacabado Convento Terceiro-Carmelita Regular, gentilmente cedido por uma benemérita família eborense, porém a última esperança para situações de pobreza envergonhada ou situações de lamentável mendicidade”.

“São muitos os testemunhos recolhidos junto dos seus coetâneos a testarem as suas virtudes heróicas, o ardor da sua piedade e caridade, a riqueza da sua humanidade e bondade, bem como a profundidade do seu saber e a vasta erudição da sua formação intelectual: Doutor em Teologia e estudos de Línguas Clássicas no Instituto S. Apolinário, em Roma”, refere D. Francisco Senra Coelho.

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